07/04/2023 às 07h16min - Atualizada em 07/04/2023 às 07h16min

Vídeo: Mulher xinga servidores em UPA, é empurrada por PM e vai presa

Metrópoles
Imagens gravadas por uma paciente, por volta das 4h da manhã desta quinta-feira (6/4), flagraram o momento em que uma mulher, de 31 anos, xinga servidora da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Sebastião, é empurrada por um policial militar e acaba presa.

A responsável pelas imagens, uma mulher de 30 anos, também foi detida pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Segundo os militares, ela incitava outros pacientes a “se revoltar” contra os PMs e a mulher empurrada estava “exaltada”. A Polícia Civil do DF (PCDF) investiga o caso.

Pelas imagens, é possível ver o militar questionar: “Está maluca?”, antes de empurrá-la. Em outro momento, a mulher reclama do atendimento prestado pelos funcionários da UPA e xinga alguns deles.

“Está rindo? Vem aqui falar? Sua desgraça. Vem rir da minha cara. Eu não faço isso porque eu quero estar aqui. Vocês atendem todo mundo de mau humor, mexendo no celular, deixando o povo esperando.”

Ao prender a mulher, o mesmo policial que a empurrou pede para que outros policiais a “apaguem” com um “mata-leão” antes de algemá-la.

Veja a confusão:
Depoimentos

Em depoimento prestado à PCDF, na 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião), a responsável pelas imagens narrou que a mulher empurrada pelos militares estava “aparentemente” em surto. E que os funcionários da UPA conseguiram entrar em contato com a mãe dela, que confirmou existência de transtornos psicóticos.

Ainda de acordo com a versão dada, tudo começou quando a mulher agredida correu atrás de uma funcionária da unidade. Um vigilante precisou contê-la e acionou a PM.

A dona das filmagens nega que tenha xingado ou impedido a ação dos policiais. No entanto, reafirma não ter concordado com a abordagem e defende que houve uso excessivo da força.

De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher empurrada não conseguiu prestar depoimento por estar transtornada.

Em nota, a PMDF informou que a prisão foi por desacato, vias de fato e resistência. Segundo os militares, uma servidora ficou com arranhões no braço e no pescoço.

O empurrão em uma das mulheres teria sido para contê-la e evitar mais confusão no local. No comunicado, a corporação relatou que ela teria caído no chão após se desequilibrar.


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