Pedrinho Matador, considerado o maior assassino em série do Brasil, foi condenado a 400 anos de prisão pela morte de 71 pessoas, porém, segundo o criminoso, foram mais de 100. Ele estava em liberdade desde 2017, e foi morto na manhã de domingo (5), a tiros e degolado em frente à residência onde morava em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo
Pedro Rodrigues Filho, nascido em dia 29 de outubro de 1954, começou a matar cedo, já que aos 14 anos matou o vice-prefeito de Alfenas, município mineiro. A motivação do assassinato seria por conta de uma vingança. Motivado pelo ódio de seu pai ter sido mandado embora do emprego “sem direito a nada”, conforme Pedrinho, ele planejou a morte do político.
“Esperei ele em frente à casa dele, atrás de uma árvore. A hora que ele desceu do jipe foi a hora que eu dei o primeiro tiro”, contou em uma entrevista.
“Eu simplesmente sou um assassino. Eu sempre fui”, completou.
Tatuagem no braço de Pedrinho
Pedrinho tinha preferência de matar as vítimas a facadas, mas usou a arma de fogo na maioria dos crimes que cometeu. Uma tatuagem no braço esquerdo estampava seu orgulho: “mato por prazer”.
Para o assassino, ele agia como um “justiceiro” e tirava a vida de quem julgava merecer.
“Eu mato pessoas que não valem nada. Eu nunca matei uma criança ou um idoso”, contou.
Presidiários em celas, refeitório, pátio e até no veículo que transporta os detentos foram uma de suas vítimas. Ele precisou ser transferido diversas vezes para diferentes presídios do estado de São Paulo, como para o anexo da Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté.
“Matar uma pessoa é a coisa mais fácil. Só apontar, atirar e já era”, disse o assassino em série. Embora tenha sido condenado por 71 homicídios, Pedrinho confessou ter tirado a vida de mais de cem pessoas.
Morte do pai
Ao se referir sobre o pai, “Pedrinho Matador” diz que a raiva e o rancor eram os sentimentos que nutria a anos contra ele. Conforme o assassino, o pai dele, Pedro Rodrigues, agredia a própria esposa, chegando até a chutar sua barriga durante uma briga quando ela estava grávida de Pedrinho. O assassino nasceu com um ferimento no crânio, por conta dessas lesões.
O pai de Pedrinho foi preso pelo assassinato de uma mulher e ficou preso juntamente com o “Pedrinho Matador”. Cheio de ódio e motivado a vingar sua mãe, e ele mesmo havia feito uma promessa à ela: “A pessoa que fez isso vai pagar da mesma forma”.
“Meu pai tirou a vida dela e quem tirou a vida dele fui eu. Ele deu 21 facadas na minha mãe, então eu dei 22 nele”, contou. “O povo diz que comi o coração dele. Não, eu simplesmente cortei, porque era uma vingança, não é? Cortei e joguei fora. Tirei um pedaço, mastiguei e joguei fora”, explicou.
Morte de Pedrinho
O maior serial Killer do Brasil, Pedro Rodrigues Filho, conhecido como Pedrinho Matador, foi assassinado na manhã desse domingo (05) por volta das 10 horas na rua José Rodrigues da Costa, bairro Ponte Grande, em Mogi das Cruzes.
Segundo informações da Polícia Militar da região, homens encapuzados saíram do carro e fuzilaram o matador que ficou conhecido por tirar a vida do próprio pai.
A história de Pedrinho começa desde os primeiros crimes do psicopata que nasceu na cidade Santa Rita do Sapucaí (MG), em 1954. Começou sua vida no crime muito cedo com 14 anos, de acordo registros da polícia brasileira, sua condenação se deu por 71 crimes, porém, nem todas por assassinato. Pedro Rodrigues saiu da prisão em 2007, voltou para cadeia onde foi liberto novamente em 2018, onde foi condenado a mais 400 anos de prisão.
Pedrinho passou grande parte de sua vida preso, sendo então suas vítimas na maioria outros presidiários. A suspeita é que a morte de Pedrinho seja uma vingança, um acerto de contas.
Conforme a polícia, foram os vizinhos que acionaram a equipe. Pedrinho estava morando em Mogi das Cruzes. Viaturas policiais e Ambulância estavam no local para realização da perica técnica, com intuito de dar início as investigações.
