27/02/2023 às 08h24min - Atualizada em 27/02/2023 às 08h24min

Cacique é morto a tiros e câmera de segurança flagra exato momento; confira no vídeo

A Polícia Civil investiga se o assassinato do cacique Jair Cordovil Trindade, conhecido como “Jair Miranha”, foi motivado por disputa de terras indígenas. O crime aconteceu em Manaus, em 2022. Na terça-feira (21), o suspeito de ter executado o indígena foi preso em Ananindeua, no Pará.

O crime

Segundo o delegado, o suspeito chegou à casa do indígena, em uma motocicleta, acompanhado de um comparsa. Eles se passaram por vendedores ambulantes.

“Quando o Jair saiu de casa para atender essas pessoas, ele foi alvejado com diversos disparos de arma de fogo. Passou diversos dias hospitalizado, mas não resistiu”, explicou o delegado.

Com o andamento das investigações, a polícia conseguiu identificar um dos suspeitos, que já responde por outros homicídios em São Paulo. Os agentes passaram a monitorá-lo, e haviam tentando prendê-lo no Piauí, mas não tiveram sucesso.

“Tentamos fazer contato com a polícia local, tentamos fazer a prisão, mas não deu certo. E descobrimos que ele havia viajado para o estado do Pará. No dia 21, no município de Ananindeua, as equipes policiais conseguiram efetuar a sua prisão, quando ele estava desembarcando ali de um coletivo interestadual”, explicou o delegado.

Ainda de acordo com Ricardo Cunha, o suspeito deverá ser transferido para uma unidade prisional de Manaus. As investigações seguem em andamento, a fim de identificar o segundo envolvido e confirmar a motivação do crime. 
Com informações do G1

Veja o vídeo: 

Prisão do suspeito 

Um homem apontado como assassino do cacique indígena Jair Cordovil Trindade, conhecido como “Jair Miranha”, foi preso pela Polícia Civil do Amazonas, por meio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros, em conjunto com o Núcleo de Inteligência Policial, da Polícia Civil do Pará.

A prisão foi na terça-feira (21) em Ananindeua, na região metropolitana de Belém. O suspeito foi identificado pela Polícia como Marcos das Graças Sales. O g1 ainda não localizou a defesa dele.
 


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