13/02/2023 às 21h08min - Atualizada em 13/02/2023 às 21h08min

Advogada diz que Antônio Neto teria zerado conta da Braiscompany na Binance

Mais um capitulo envolvendo a empresa Braiscompany veio a tona, Antônio Neto teria zerado a conta da empresa na Binance,  é o que afirma a advogada Larissa Gatto, especializada em golpes financeiros e que representa 37 clientes com ativos na Braiscompany. A Binance é a  empresa corretora de criptomoedas onde a Brasicompany tem seu dinheiro depositado. A informação foi publicada nesse domingo (12) pelo site O Antagonista.

A advogada, que tenta receber mais de R$ 2,5 milhões há 30 dias, relatou que a conta onde o dinheiro da Braiscompany estava foi criada em 2018 e teve a última movimentação no dia 19 de janeiro, mas que atualmente a conta está zerada.

“A carteira em que a Braiscompany pede para que os cliente façam o depósito do cripto ativo é uma carteira de passagem. O dinheiro entra nessa carteira e sai para uma outra conta da Binance, que tem um volume bem considerável. Uma conta que foi criada em 2018 e teve a última movimentação dela em 19 de janeiro e foi zerada”, explica Larissa Gatto.

No dia 7 deste mês, Antônio fez uma live para apresentar sua versão da história. “A Binance está travando saques e transferências. Ponto. Se você não acredita ou se você não quer saber ou se você não quer entender, isso não muda o fato do que está acontecendo hoje no cenário global de cripto. O nosso jurídico já está trabalhando com ação judicial, mas, até sair uma sentença judicial, nós estamos falando de um período de tempo em que os meus clientes querem o seu rendimento hoje”, disse Antônio Neto.

Em entrevista exclusiva a O Antagonista, um ex-funcionário da Braiscompany disse que apenas 5% do capital investido pelos clientes é de fato operado pela empresa e que os consultores da financeira eram obrigados a investir 30% de seus próprios salários nos negócios da companhia. Segundo ele, um contrato de confidencialidade impede que os funcionários exponham esse tipo de informação.

“Muitos [funcionários] saíram porque viram que o negócio era totalmente diferente do que se noticiava na mídia. Saía mais dinheiro do que se operava. Foi quando eu comecei a ver que o negócio era errado”, conta.

Segundo o denunciante, a rotina dentro da empresa é de pressão e medo. “É uma situação estarrecedora, aquela mídia, aquele sorriso, aquelas festas. Aquilo é tudo combinado em grupos de WhatsApp. Quem não fizer, quem não pular, quem não sorrir e não disser que as coisas estão indo bem, que estão pagando, é demitido na hora”, disse o ex-funcionário.

A Braiscompany afirma que está fazendo uso de “todos os mecanismos legais e de reserva para honrar os compromissos contratualmente agendados”. Diz, também, que paralelo aos esforços legais, “outras providências já foram tomadas que, por medida de segurança e orientações, não podemos revelar“.

Fonte: O Antagonista


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