FOTO: Reprodução/Redes sociaisO ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou hoje a prisão do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), após o político ter ofendido a ministra Cármen Lúcia. A ordem de prisão aponta o descumprimento de medidas cautelares por parte de Jefferson.
O ex-deputado, que é aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), gravou vídeos em que afirma ter reagido à prisão com tiros contra agentes da Polícia Federal, em sua casa, em Levy Gasparian, no Rio de Janeiro.
Informações iniciais que circulam entre agentes da PF apontam que uma agente foi baleada, mas ainda não se sabe a gravidade dos ferimentos e se outros policiais foram atingidos. A reportagem entrou em contato com a Polícia Federal e aguarda mais detalhes sobre o ocorrido.
A deputada federal Cristiane Brasil (PTB), filha de Roberto Jefferson, utilizou as redes sociais para afirmar que o pai "não atirou em ninguém" e que o policial "foi atingido por estilhaços de bala", durante a troca de tiros.
No vídeo que circula nas redes sociais, o ex-deputado aparece afirmando que utilizou câmeras do circuito interno de segurança para monitorar a movimentação da equipe formada por três agentes, que estavam na porta de sua propriedade.
Em um dos vídeos, Jefferson aparece irritado, afirmando que não iria se entregar e que decidiu abrir fogo contra a equipe de policiais. Na gravação é possível observar o parabrisas da viatura estilhaçado pelos disparos.
"Quem estiver perto corra pra lá. Bairro Golf, condomínio Marlene Novaes em Comendador Levy Gasparian. Aeroporto mais perto é o de Juíz de Fora".
A assessoria de Roberto Jefferson afirmou que o ex-deputado só vai se entregar após falar com a imprensa. O ex-parlamentar convocou jornalistas para dar uma coletiva.
Jefferson atualmente cumpre prisão domiciliar pelo inquérito das fake news. Uma das medidas que ele deveria cumprir no período é não participar de redes sociais.
