25/09/2022 às 10h13min - Atualizada em 25/09/2022 às 10h13min

Apesar do alcance da web, candidatos gastam R$ 730 milhões com panfletos e adesivos

Apesar da força e do alcance da internet, os candidatos que disputam a eleição neste ano recorrem aos tradicionais materiais impressos para massificar a divulgação de seus nomes aos eleitores. Dados parciais da prestação de contas dos candidatos que concorrem a algum cargo em outubro mostram que já foram gastos R$ 730,6 milhões com panfletos e adesivos.

O valor corresponde a menos de 20% do que os candidatos já gastaram com impulsionamento (anúncio) na internet, principalmente em redes sociais, que alcançou R$ 129 milhões, embora o celular – principal meio de acesso à web – esteja presente na vida de 155 milhões de brasileiros.

No caso dos candidatos à Presidência da República, dados informados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na prestação de contas parcial mostram que eles gastaram cerca de R$ 16 milhões com publicidade por material impresso, além de R$ 4 milhões com adesivos. O valor também é superior ao que os presidenciáveis gastaram com impulsionamento de conteúdo nas redes sociais, que foi de cerca de R$ 7 milhões.

Até o momento, Ciro Gomes (PDT) é quem mais gastou com a produção de panfletos: R$ 5,9 milhões. Na sequência, vem Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com R$ 3,4 milhões; Simone Tebet (MDB), com R$ 3,3 milhões; e Soraya Thronicke (União Brasil), R$ 3,1 milhões.

Depois aparecem Vera Lúcia (PSTU), com R$ 289 mil; Léo Péricles (União Popular), com R$ 204 mil; Felipe d’Ávila (Novo), com R$ 16 mil; e Constituinte Eymael (Democracia Cristã), com R$ 2,3 mil. Jair Bolsonaro (PL), Padre Kelmon (PTB) e Sofia Manzano (PCB) não informaram despesas deste tipo.


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