Muito tem se comparado o sequestro da professora Eliza Fletcher, herdeira bilionária de uma das maiores empresas americanas, ao de John Paul Getty III, neto do magnata do petróleo Jean Paul Getty, raptado quando o avô era considerado o homem mais rico do mundo. Contudo, ao contrário do caso de 1973, quando o então adolescente de 16 anos foi resgatado, o caso da jovem professora americana não parece ter acabado bem. Ao menos é o que diz a mais recente descoberta da força-tarefa que está trabalhando para encontrar seu paradeiro. Via Revista Monet
Quatro dias após câmeras de segurança terem flagrado Eliza sendo jogada violentamente para dentro de um veículo SUV, a polícia encontrou um corpo de uma mulher no Tennessee. O Departamento de Polícia de Memphis disse que um cadáver foi descoberto por volta das 17h da segunda-feira na área onde a mulher desapareceu. A identificação do corpo não foi confirmada de imediato, nem a causa da morte.
Cleotha Abston, que tem um histórico criminal desde os 12 anos, envolvendo estupro e um sequestro pelo qual ficou preso por 20 anos, foi detido no domingo acusado de sequestro especialmente agravado. Chinelos que seriam do suspeito e características semelhantes de seu automóvel com o que levou a professora pesaram em sua prisão. No entanto, o motivo para ele sequestrar a mãe de dois filhos ainda não é certo.
Polícia encontra corpo durante buscas por professora bilionária sequestrada nos EUA - Monet | Notícias
As autoridades do Tennessee obtiveram imagens de vigilância do sequestro, que pareciam mostrar Abston correndo “agressivamente em direção à vítima e, em seguida, [forçando] a vítima Eliza Fletcher no lado do passageiro do veículo”, de acordo com uma declaração da polícia que também dizia: “há indícios de luta”. A polícia descreveu o sequestro de Fletcher como “violento” e disse que acredita-se que ela “sofreu ferimentos graves”. “Além disso, é provável e aparente a partir de depoimentos de testemunhas que esses ferimentos deixaram evidências de sangue no carro que o réu limpou”, continuou o informe das autoridades.
O corpo na segunda-feira foi encontrado a cerca de um quilômetro e meio de onde testemunhas disseram à polícia que viram Abston limpando o seu SUV. Abston dirigiu até a casa de seu irmão em Memphis cerca de três horas e meia após o suposto ataque. Seu irmão e outra testemunha relataram ter visto o homem de 38 anos limpando o interior do SUV e disseram que ele estava “agindo de forma muito estranha”. Quando preso, o acusado se negou a dar a localização da mulher desaparecida.
Vizinhos descreveram Cleotha como 'estranho' e 'pervertido', tendo ele ficado famoso na sua vizinhança por assediar mulheres, oferecendo dinheiro em troca de sexo. Ele foi detido aos 16 anos, nos anos 2000, por sequestrar um promotor público, tendo ficado encarcerado até 2021.
Foto: divulgação e reprodução facebook
