07/08/2017 às 21h03min - Atualizada em 07/08/2017 às 21h03min

Saúde de JP rebate problemas encontrados pelo CRM-PB no Trauminha

WScom
Após fiscalização do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), na manhã desta segunda-feira (7), no Complexo Hospitalar de Mangabeira Governador Tarcísio Burity (Ortotrauma), o Trauminha, constatando diversas irregularidades, a Secretaria Municipal de Saúde se defendeu em nota.

A publicação garante que, ao contrário do que afirma o CRM-PB, não há problema de superlotação na unidade. “O Ortotrauma não tem problemas de superlotação, inclusive havia vagas no momento da fiscalização. Esta é uma unidade hospitalar de “porta aberta” e realiza todo tipo de atendimento, mesmo no que se refere a casos não relacionados à sua especialidade, que é de cirurgia de urgência e emergência de áreas abaixo do joelho e abaixo do cotovelo.”

A nota rebate também problemas na manutenção predial do Trauminha e falta de remédios na farmácia hospitalar, problemas apontados pelo CRM-PB.

“A unidade hospitalar dispõe de medicamentos em suas farmácias e diversos equipamentos que auxiliam no diagnóstico dos pacientes, a exemplo de aparelhos de radiologia, ultrassonografia, endoscopia e de monitorização. São feitos exames de análises clínicas, inclusive para detectar infarto do miocárdio (...) Recentemente foram feitas adequações prediais no setor do ambulatório e agora os serviços estão sendo realizados no Pronto Atendimento de Saúde Mental (PASM).”

A nota explica ainda que vai aguardar o relatório do CRM-PB para dar mais explicações sobre o funcionamento do Trauminha.

Leia a nota na íntegra:

NOTA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que a direção do Complexo Hospitalar de Mangabeira Governador Tarcísio de Miranda Burity (Ortotrauma), aguarda o relatório da visita do Conselho Regional de Medicina da Paraíba para dar as explicações necessárias sobre a fiscalização ocorrida nesta segunda-feira (7).

Contudo, considerando o que está sendo veiculado na mídia, é preciso esclarecer que a unidade hospitalar está em pleno funcionamento, realizando todos os tipos de atendimentos, inclusive cirurgias. De janeiro a abril deste ano, foram realizados mais de 215 mil atendimentos, além de uma média de 500 cirurgias ao mês.

O Ortotrauma não tem problemas de superlotação, inclusive havia vagas no momento da fiscalização. Esta é uma unidade hospitalar de “porta aberta” e realiza todo tipo de atendimento, mesmo no que se refere a casos não relacionados à sua especialidade, que é de cirurgia de urgência e emergência de áreas abaixo do joelho e abaixo do cotovelo.

Apesar de ser um hospital municipal, recebe muitos pacientes oriundos de outros municípios, o que evidencia sua importância no âmbito estadual, considerando o fechamento de hospitais nos últimos anos, e o aumento de vítimas de acidentes de trânsito e de violência.

A unidade hospitalar dispõe de medicamentos em suas farmácias e diversos equipamentos que auxiliam no diagnóstico dos pacientes, a exemplo de aparelhos de radiologia, ultrassonografia, endoscopia e de monitorização. São feitos exames de análises clínicas, inclusive para detectar infarto do miocárdio.

Recentemente foram feitas adequações prediais no setor do ambulatório e agora os serviços estão sendo realizados no Pronto Atendimento de Saúde Mental (PASM).

O Ortotrauma possui uma gestão de transparência com uma equipe comprometida em prestar o melhor atendimento ao paciente. Contudo, reconhece que os únicos hospitais sem problemas são os de “porta fechada”. O processo de doença na Urgência e Emergência não tem data nem horário. Assim, o corpo de profissionais trabalha sobre a demanda que ora se apresenta.

A gestão do Complexo Hospitalar de Mangabeira é participativa, em que a sociedade organizada está incluída nas ações, a exemplo da mobilização para 300 consultas de ortotraumatologia, realizada no último sábado (5), com a presença de moradores do bairro de Mangabeira, prestando diversos serviços aos usuários.

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