26/07/2022 às 08h05min - Atualizada em 26/07/2022 às 08h05min

[VÍDEO] Polícia procura mexicano suspeito de matar a namorada, grávida, em São Paulo

G1
Foto: Reprodução
A polícia procura um mexicano suspeito de matar a namorada, em São Paulo, na sexta-feira (22).

O assassinato só foi descoberto neste domingo (24), depois que uma amiga da cabeleireira Sandra Maria de Sousa Silva chamou um chaveiro pra entrar no apartamento. Segundo a polícia, a cabeleireira tinha sido morta a facadas.

A filha de oito meses estava sozinha no berço, ao lado do corpo da mãe. A criança apresentava sinais de desidratação e estava machucada, provavelmente por tentar sair do berço.

As imagens do circuito interno mostram Daniel Ospina deixando o prédio de Sandra na noite de sexta. Segundo a polícia, ele usava o nome falso de Davi Rodrigues.

A vítima tinha 34 anos e namorava Daniel há dois meses. Ela já tinha se queixado para a família que o namorado era agressivo.

O bebê foi atendido e já recebeu alta.

'Família acabada, destruída'

A irmã de Sandra afirmou que a família está “acabada, destruída” com o ocorrido. Ela tem medo de mostrar o rosto e contou que ninguém conseguiu falar com Sandra no fim de semana. No domingo (24) à tarde, uma amiga desconfiou.

“A gente ficou sabendo por uma amiga dela, que me ligou mais cedo perguntando se ela estava comigo lá na minha casa, mas aí eu falei para ela que ela não estava. Aí ela pegou e falou que iria vir na casa dela para ver o que tinha acontecido porque já tinha dois dias que ela estava sumida.”

A família não se conforma com o crime.

“A pessoa tirar a vida de alguém, assim, do nada. Destruir uma vida, uma família, uma bebezinha de 8 meses, sozinha, trancada dentro de um quarto. Uma família acabada, destruída", disse a irmã da vítima.

A filha de oito meses foi socorrida a Santa Casa de São Paulo após ser encontrada com sinais de desidratação. — Foto: Reprodução/TV Globo

A filha de oito meses foi socorrida a Santa Casa de São Paulo após ser encontrada com sinais de desidratação. — Foto: Reprodução/TV Globo


A amiga chamou um chaveiro para abrir o apartamento e encontrou Sandra morta. A criança foi levada para a Santa Casa. Ela ficou dois dias no berço e tinha sinais de desidratação e um machucado na perna.

“Ela tinha me ligado de vídeo na sexta-feira e ela estava com a boca meio machucada e esse homem estava lá na casa dela com ela. Eu perguntei se ele tinha batido nela, mas ela falou que não”, relembra a irmã.

A Delegacia da Mulher investiga o crime como feminicídio.

Pelos números da Secretaria da Segurança Pública (SSP), a polícia registrou nove feminicídios na capital, de janeiro a maio deste ano. Foram 33 em todos os meses de 2021 e 44, em 2019, antes da pandemia.


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