30/06/2022 às 16h04min - Atualizada em 30/06/2022 às 16h04min

[VÍDEO] Câmeras de segurança registraram morte de ex-paraquedista dentro de trem

O Dia
Atirador, que seria Hugo César Azevedo, usava roupas escuras, boné, tênis azul e máscara vermelha Reprodução
Câmeras de segurança registraram o momento em que o ex-paraquedista e garçom Jairo Jonathan Pedroso, de 24 anos, foi assassinado com um tiro na cabeça, dentro de um trem do ramal Santa Cruz, na tarde da última segunda-feira (27). O principal suspeito de ter efetuado o disparo, Hugo César Azevedo, se apresentou à polícia na quarta-feira (29) e teve a prisão temporária decretada pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) nesta quinta-feira (30).

As imagens mostram um homem, que seria Hugo, usando calça jeans e casaco de cores escuras, tênis azul, além de um boné e máscara de proteção vermelha, às 13h40, correndo pela estação para entrar em um vagão. Às 13h59, já dentro da composição, que está cheia, é possível ver o suspeito em pé, próximo à vítima, que está sentada ao lado de uma mulher. Em seguida, o atirador fica atrás de Jairo e efetua um disparo em sua cabeça.

A passageira que estava ao lado do garçom parece se assustar com o barulho e chega a cobrir os ouvidos. O suspeito segue para a porta do vagão e sai caminhando. Os outros usuários só percebem o que havia acontecido quando o ex-paraquedista cai sobre o banco e deixam o local. As câmeras ainda registraram, às 14h, a entrada de outros passageiros na composição, que demoram a perceber o Jairo morto. Confira abaixo.
Apesar de ter se apresentado em uma base da Polícia Militar, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, Hugo negou que seja o autor do crime. Entretanto, o depoimento de sua ex-companheira, que atualmente vivia um relacionamento com o garçom, apresentou indícios de que ele é quem aparece nas imagens. Ela o reconheceu como o atirador pelo porte físico, roupas e máscara, que eram iguais aos que ele aparecia em uma foto nas redes sociais.

A ex-companheira esteve na casa do homem ontem, onde encontrou mochila, calça jeans escura e tênis azul, iguais aos que teriam sido usados no dia do crime, além de um rolo de fita azul, que pode ter sido utilizado para tampar a câmera de segurança do vagão. Os objetos foram apresentados na DHC. A mulher afirmou ainda que o preso tem um perfil violento e que já havia sido agredida por ele.


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