O setor de serviços na Paraíba apresentou expansão de 8,7% em março sobre fevereiro, alcançado a terceira maior taxa do País no indicador. A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira (12), mostra que o crescimento da Paraíba ficou atrás apenas do Distrito Federal (10,3%) e de Sergipe (8,8%), mas bem acima da média nacional (1,7%).
Na comparação de março sobre o mesmo mês do ano passado, o volume de serviços prestados na Paraíba cresceu acima de dois dígitos (15,1%), índice também que ficou acima da média nacional (11,4%). No acumulado de janeiro a março, a taxa paraibana apresenta elevação de 7,3%.
Apesar da alta dos juros e da inflação persistente tirar o poder de compra e de consumo das famílias, afetando as perspectivas para o crescimento da economia em 2022, todas as cinco atividades investigadas pela pesquisa do IBGE cresceram no mês, com destaque para os transportes, para os serviços de informação e comunicação e serviços prestados às famílias. Das cinco grandes atividades, somente os serviços prestados às famílias não superaram o patamar pré-pandemia.
"Isso ocorre por causa da magnitude do impacto que esse setor sofreu com a necessidade de isolamento social, diminuição do deslocamento das pessoas e fechamento total ou parcial dos serviços considerados não essenciais”, lembra o gerente da pesquisa do setor de Serviços do IBGE, Rodrigo Lobo.
Ele acrescentou que “o índice de atividades turísticas avançou e o indicador vai na esteira de serviços prestados às famílias e transportes, crescendo também em março, muito influenciado pela alta de transportes aéreos, restaurantes, hotéis e serviços de bufê”, destacou o pesquisador.
TAXA DE CRESCIMENTO DO SETOR DE SERVIÇOS EM MARÇO
ESTADOS
CRESCIMENTO %
Distrito Federal
10,3%
Sergipe
8,8%
PARAÍBA
8,7%
Minas Gerais
6,4%
Alagoas
6,0%
Ceará
4,0%
Santa Catarina
4,2%
Bahia
3,6%
Goiás
3,2%
São Paulo
2,7%
Rio Grande do Norte
2,7%
Rio Grande do Sul
2,6%
Pernambuco
2,4%
Piauí
2,4%
Pará
1,6%
Espírito Santo
1,2%
Paraná
1,1%
Amazonas
1,1%
Rio de Janeiro
1,0%
Mato Grosso do Sul
0,9%
Amapá
0,9%
Roraima
0,3%
Rondônia
0,1%
Maranhão
0,1%
Tocantins
-0,2%
Acre
-1,3%
Mato Grosso
-3,0%
BRASIL
1,7%
FONTE:IBGE