17/04/2022 às 09h46min - Atualizada em 17/04/2022 às 09h46min
Considerado o ‘número 2’ do PCC no Brasil é preso e polícia acredita que criminosso movimentou cerca de R$ 1 bilhão
JC NE10
Imagem: reprodução Ação de inteligência operada pela Força-Tarefa de Mossoró/RN, GISE/Cascavel, Delegacia de Ponta Porã e Delepat/SRRN, resultou neste sábado (16), na prisão de Valdeci Alves dos Santos, conhecido como Colorido. O homem, de 50 anos, é apontado como um dos principais líderes da Organização Criminosa PCC em liberdade, que figurava na lista dos mais procurados do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e apontado como responsável pelo fornecimento de drogas para os estados da região sudeste do país. Com informações da Polícia Federal (RN)
A prisão de Colorido ocorreu na cidade de Salgueiro, Sertão de Pernambuco, em decorrência de abordagem realizada pela Polícia Rodoviária Federal. O foragido responde pelos crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Após a captura, o preso foi encaminhado à unidade da Polícia Federal para os procedimentos de praxe. A Força-Tarefa é coordenada pela Polícia Federal e composta por policiais federais, rodoviários federais, policiais civis, policiais militares e policiais penais federais e estaduais, atuando em cooperação técnica com a Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A Força-Tarefa de Mossoró conta com a colaboração da população por intermédio do telefone (84) 3323.8300, bem como pelo WhatsApp (84) 9218.0326, que são os canais indicados para recebimento de informações, denúncias de crimes etc, sendo o sigilo do comunicante plenamente preservado.
QUEM É COLORIDO?
Valdeci Alves dos Santos, o Colorido, nasceu na cidade de Espinosa (MG), em 4 de fevereiro de 1972. Ele é apontado pelo Ministério Público de comandar a facção do Primeiro Comando da Capital (PCC), ao lado de Marcos Roberto de Almeida, o Tuta. Colorido estava foragido desde agosto de 2014, quando recebeu o benefício de uma saída temporária da unidade prisional e, desde então, vinha sendo procurado pela Polícia Federal.
Com o apoio de Valdeci, a facção criminosa teria movimentado cerca de R$ 1 bilhão. Deste valor, cerca de R$ 200 milhões passaram pelo sistema financeiro em contas bancárias de laranjas e empresas fantasmas. Os valores, segundo o MP, na época, seriam movimentados pela facção de forma fracionada, em compartimentos secretos de veículos e ocultando os recursos em casas-cofres.