03/04/2022 às 09h38min - Atualizada em 03/04/2022 às 09h38min

Funcionária de creche é presa após arrastar menina de 1 ano pelos cabelos

Revista Crescer
Funcionária de creche foi presa por maus-tratos a uma criança (Foto: Reprodução/Twitter/Jenna Cisneros)
Kristian Hemmitt, 27, funcionária de uma creche localizada na cidade de Cincinnati, em Ohio (EUA), foi presa por arrastar uma menina de apenas 1 ano de idade pelos cabelos. Após “puxar a criança para frente e para trás”, a mulher acabou arrancado tufos de fios da pequena e depois tentou esconder a “falha”, na esperança de que ninguém percebesse. Ela foi acusada por agressão, colocar uma criança em perigo e adulteração de provas.

De acordo com informações da emissora de TV local Fox 19, o incidente aconteceu no dia 3 de março. Kristian teria “agarrado a criança pelos cabelos, a levantado do chão e a arrastado pela sala. Depois que a menina foi puxada pelo rabo de cavalo e arrastada pelo chão, o rabo de cavalo se desprendeu de sua cabeça”, diz o relatório policial obtido pela emissora.

“Este é o pior pesadelo de todos os pais que trabalham. Deixar seu filho em uma instituição que é responsável por seus cuidados e acontecer uma situação ‘doentia’ como essa. Simplesmente não há justificativa para alguém fazer isso com um bebê de 1 ano”, indignou-se o promotor do condado de Hamilton, Joe Deters.

O Departamento de Empregos e Serviços Familiares de Ohio suspendeu a licença da creche onde Kristian trabalhava, que deverá permanecer fechada até que as investigações sejam concluídas. Ainda segundo a Fox 19, o histórico de inspeções da creche mostra repetidas violações de regras, incluindo uma falha crônica na verificação de antecedentes dos funcionários. Além disso, a instituição nunca alcançou total conformidade em nenhuma inspeção desde 2019 e, desde então, foram encontradas pelo menos 57 violações de normas.

Em janeiro de 2020, a creche recebeu uma denúncia após um funcionário não identificado ter “gritado com crianças e usado palavras inadequadas para redirecionar o comportamento delas”. Sete dias após o incidente envolvendo Kristian, a creche passou novamente por vistoria e os investigadores comprovaram que um membro da equipe havia usado “técnicas cruéis, duras, incomuns ou extremas” para lidar com as crianças.

A inspeção concluiu, ainda, que “o administrador, a equipe de cuidados infantis e/ou funcionários da creche não protegeram ou removeram uma criança de uma situação e/ou pessoa considerada insegura, o que resultou no incidente grave contra a criança”.

A polícia continua investigando o local, para descobrir se outras crianças foram vítimas de maus-tratos. Enquanto isso, Kristian permanece presa, sob fiança de US$ 170 mil (cerca de R$ 800 mil).


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