Irmão de Bruno Gagliasso, o também ator Thiago Gagliasso anunciou que deve concorrer ao cargo de deputado estadual pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro.
"Dia de filiação ao PL, tive a honra de ter minha ficha assinada pelo presidente. Às vezes passa um filme na minha cabeça, me pergunto como eu vim parar aqui? Às vezes a vida nem sempre segue nosso querer, mas é perfeita naquilo que tem que ser", disse Thiago em seu perfil do Instagram.
Com presença de Bolsonaro, o PL filiou ontem (19) Bia Kicis, Eduardo Bolsonaro e outros aliados do presidente em evento na sede do partido, em Brasília.
Além de Eduardo, Bia e Thiago, também se filiaram no sábado os deputados federais Coronel Armando (SC), Daniel Freitas (SC), Caroline de Toni (SC). O deputado estadual André Fernandes (CE) e o ator Felipe Folgosi também confirmaram a entrada na legenda.
No anúncio de Thiago sobre a pré-candidatura à Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), o ex-contratado da Record lembrou as críticas de que tem sido alvo por apoiar o atual presidente.
"Apoiar o cara me fez perder todos os "patrocinadores" ser cancelado, perder amizades, quantas vezes eu me perguntei, qual seria o propósito que Deus teria p mim? Hoje sou pré-candidato a deputado estadual pelo Rio de Janeiro. Eu não faço a menor ideia se terei 10 votos ou 100.000 votos. O aprendizado e meu amadurecimento que essa experiência já me deu, e incalculável", afirmou o ator.
Rompido com Thiago, o irmão dele, Bruno Gagliasso, é crítico do presidente. O ex-contratado da TV Globo se refere à gestão do aliado do irmão como "desgoverno" e atribui a Bolsonaro o título de "psicopata".
No ano passado, Bruno fez duras críticas à gestão do presidente.
"É desgoverno. Sou a favor de qualquer coisa que tire esse psicopata do poder. Ele não tem capacidade para estar onde está, cometeu crimes e deve responder por eles", disse o ator.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o marido da também atriz Giovanna Ewbank criticou a política nacional e descartou que o país esteja mais "careta".
"Nós temos um bosta de um presidente, mas temos uma Pabllo Vittar. O que é ser careta? É o atual governo? O atual governo é criminoso. Estamos vivendo num momento mais sério e mais profundo do que isso. Estamos vivendo um pré-golpe, não enxerga quem não quer", opinou.