12/07/2017 às 15h25min - Atualizada em 12/07/2017 às 15h25min

Adolescente de 15 anos morre a caminho da escola com um tiro na testa

Globo
Créditos: Fernanda Rouvenat
O adolescente Guilherme Alves Anselmo, de 15 anos, foi morto por volta das 7h da manhã desta quarta-feira (12), na Rua da Pátria, em Água Santa, na Zona Norte do Rio. O menino foi baleado com um disparo na testa às 6h55, quando estava indo pegar um ônibus para ir para a escola.

De acordo com testemunhas, ele foi abordado por dois homens em uma moto, que pediram o celular dele. Guilherme não teria entregado e, por isso, os criminosos atiraram. A mãe do jovem passou mal quando viu o filho morto e precisou ser amparada por parentes e vizinhos.

Um dos amigos de Guilherme passou de ônibus no local do crime, logo depois do rapaz ter sido atingido. "Eu passei de ônibus e vi. Reconheci pelo tênis", disse o menino.

Os estudantes contaram ainda que outros dois amigos estavam próximos de Guilherme na hora da tentativa de assalto e chegaram ouvir o barulho dos tiros. Eles chegaram perto e reconheceram o corpo do amigo. 

Para os amigos do colégio de Guilherme, o crime foi um tipo de "vingança". Segundo uma das estudantes, na semana passada, ela, Guilherme e mais um amigo, estavam no mesmo ponto de ônibus quando os assaltantes chegaram e pediram os celulares. A menina entregou, mas Guilherme e o outro amigo não deram o aparelho. Eles viram que os homens não estavam armados e chegaram a lutar corporalmente.

"Hoje, eles vieram com arma", lamentou a estudante de 16 anos. A polícia informou que ainda não sabe a dinâmica do crime.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DH) investiga a morte de Guilherme e policiais da unidade realizam diligências para apurar as circunstâncias do caso e identificar e localizar os criminosos.

Segundo o delegado Pablo Rodrigues, tiveram outras vítimas de assalto na região antes do Guilherme nesta manhã. No local onde o menino foi baleado não há imagens de câmeras de segurança. Ele aguarda o depoimento da mãe e de amigos que estavam com o menino na hora do crime. O delegado informou ainda que vai esperar o choque do crime passar para ouvir a mãe de Guilherme.


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