O presidente Jair Bolsonaro (PL) cancelou a agenda que teria hoje na Guiana para retornar ao Brasil e acompanhar o funeral da mãe, Olinda Bonturi Bolsonaro, que morreu durante a última madrugada aos 94 anos. A causa do óbito ainda não foi confirmada.
Segundo informações de auxiliares do Palácio do Planalto, o corpo será velado e enterrado na cidade de Eldorado, no interior de São Paulo, onde ela morava.
O desembarque de Bolsonaro na capital paulista deve ocorrer por volta de 13h. Em seguida, o governante deve usar um helicóptero oficial para se deslocar a Eldorado. Equipes da segurança presidencial já foram mobilizadas.
Olinda estava internada desde a última segunda-feira (17).
A morte foi confirmada pelo próprio presidente em uma publicação nas redes sociais. "Com pesar o passamento da minha querida mãe. Que Deus a acolha em sua infinita bondade", escreveu.
Antes do retorno ao Brasil, Bolsonaro cumpriu agenda oficial no Suriname. Ele esteve ontem na capital, Paramaribo, onde participou de reuniões junto a autoridades locais com foco em cooperação econômica. Foi a primeira viagem internacional do presidente brasileiro em 2022.
Em agosto do ano passado, quando Bolsonaro fez uma visita à mãe, o presidente disse que Dona Olinda estava doente.
"Minha mãe está com 94 anos, por assim dizer, ela não me reconhece mais. Teve um problema grave de sangramento nos últimos dias e eu resolvi visitá-la porque pode ser né, que seja a última vez. É a vida, é o nosso destino e quem tem mãe sabe que, quem tem mãe viva com essa idade, sabe dos problemas e do que nós devemos a ela", disse na época.
Olinda teve sete filhos com o dentista Percy Geraldo Bolsonaro, que faleceu em 1995. O presidente é o terceiro filho do casal.
Descendente de italianos, ela fazia parte de uma família de imigrantes. A mãe de Bolsonaro era dona de casa e morou na zona rural a maior parte de sua vida.