13/11/2021 às 18h40min - Atualizada em 13/11/2021 às 18h40min

TJPB concede a Márcia Lucena direito de sair de Conde para João Pessoa

A ex-prefeita de Conde, Márcia Lucena (PT), conseguiu na Justiça afrouxar uma das medidas cautelares impostas desde que foi denunciada no âmbito da Operação Calvário. O desembargador substituto do Tribunal de Justiça da Paraíba, Carlos Antônio Sarmento, ampliou o “espaço geográfico de circulação” para permitir que Márcia possa se deslocar até João Pessoa. Ela segue com tornozeleira eletrônica.

Nas redes sociais, Márcia Lucena comemorou o afrouxamento das cautelares. “Após quase dois anos, tenho hoje muito o que comemorar! A justiça me liberou para poder ir à João Pessoa! Poderei ir à médicos, fazer coisas simples e humanas… mais um pedaço de minha cidadania que é reintegrada a minha pessoa! Viva!”, publicou em sua conta pessoal no Twitter.

Após quase dois anos, tenho hoje muito o que comemorar! A justiça me liberou para poder ir à João Pessoa! Poderei ir à médicos, fazer coisas simples e humanas… mais um pedaço de minha cidadania que é reintegrada a minha pessoa! Viva!

A Operação Calvário foi desencadeada em dezembro de 2018 com o objetivo de desarticular uma organização criminosa infiltrada na Cruz Vermelha Brasileira, filial do Rio Grande do Sul, além de outros órgãos governamentais. A organização criminosa teria tido acesso a mais de R$ 1,1 bilhão em recursos públicos.

Em um desdobramento da Operação Calvário, Márcia Lucena foi presa no dia 17 de dezembro de 2019 e foi solta cinco dias após a prisão, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Apesar da soltura, ela vem cumprindo algumas medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, além de recolhimento domiciliar.

Outros réus no âmbito da Operação Calvário, como as ex-secretária Aracilba Rocha e o empresário Hilário Ananias Queiroz, também conseguiram ‘afrouxar’ algumas determinações da Justiça. Aracilba terá de volta um notebook que foi apreendido em uma das operações do Gaeco.

Já Ananias, recebeu autorização para se mudar para Manaus (AM) por três meses para acompanhar o tratamento de saúde da mãe. No período, ele terá que ficar hospedado na casa dela e, caso haja necessidade de prorrogar a permanência, ele terá que apresentar documentação que comprove o estado de saúde da mãe.

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