27/10/2021 às 14h47min - Atualizada em 27/10/2021 às 14h47min

Pedro Cunha Lima sobre possível candidatura de Cássio: “Quem é do mar não enjoa”

Por Blog Josival Pereira

O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) não descarta a possibilidade de o pai – o ex-governador Cássio Cunha Lima – voltar à atividade política disputando um mandato eletivo em 2022. “Quem é do mar não enjoa”, disse o parlamentar, explicando que, apesar de estar totalmente dedicado à iniciativa privada, o ex-senador não abandonou a política, podendo, se preciso, concorrer a um cargo no pleito do próximo ano.  

A declaração de Pedro ocorreu durante entrevista ao programa Correio Debate (rádio 98.3 FM), nesta terça-feira, quando abordava o movimento envolvendo o ex-prefeito Romero Rodrigues, especialmente as informações sobre a decisão do aliado de não ser candidato a governador e até de aderir ao esquema do governador João Azevedo. 

A possibilidade da candidatura de Cássio foi abordada neste contexto. Pedro disse considerar difícil que Cássio abandone o escritório de consultoria em Brasília para se candidatar de imediato, mas avaliou que as circunstâncias podem levá-lo a rever seu projeto de vida no momento. 

Romero

Sobre Romero, o deputado Pedro Cunha Lima fez questão de frisar que o grupo Cunha Lima não deixou de apoiar sua possível candidatura ao governo do Estado e rechaçou com veemência qualquer insinuação de traição. “Não faz o menor sentido. A relação com Romero é histórica e sempre foi de absoluto respeito. Romero é nosso candidato”, reafirmou. 

Com a declaração, Pedro estava desmentindo boatos de que o ex-governador Cássio Cunha Lima havia estabelecido a possibilidade de aliança com o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), durante cafezinhos em Brasília. “Nunca houve essa cogitação”, assegurou.

Embora tenha negado a articulação, Pedro Cunha Lima deixou em aberto a possibilidade futura de aproximação com o senador Veneziano. 

Indagado se considerava que a campanha de Veneziano em 2018 havia também sido financiada pela Cruz Vermelha, Pedro amenizou em relação ao presidente estadual do MDB, mas foi duro no tocante ao governador João Azevedo, que, segundo ele, teria sido eleito com recursos desviados da Saúde.


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