04/06/2017 às 20h03min - Atualizada em 04/06/2017 às 20h03min

PSB precisa pensar em 2018 - Por Marcos Weric

Blog Marcos Weric
É fato. Por mais que se critique e se lamente, na Paraíba, assim que se conclui um processo eleitoral, automaticamente se inicia as discussões, articulações e movimentações com vistas ao próximo pleito. Os políticos começam as articulações e a imprensa a especulação. O tema da vez é a eleição de 2018. A oposição apresenta um leque de nomes e desdenha da base do governador Ricardo Coutinho (PSB), que de fato, ainda não tem um representante com o passaporte carimbado para o vôo com destino ao Palácio da Redenção 2018.

O discurso dos socialistas e governistas é um só. O importante não é ter um nome agora e sim um projeto como o liderado pelo governador Ricardo, para defender. De fato, a aprovação do governo Ricardo II é algo até difícil de acreditar para alguém que faz Política da forma como ele faz questão de fazer.

O governo ou o projeto do PSB tem um cabedal de obras espalhadas por todas as regiões do Estado para apresentar aos eleitores em 2018. Tem também a oportunidade de estufar o peito e dizer, que em meio a crise que simplesmente destruiu as finanças de estados ricos como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, a pequenina Paraíba que antes não podia sentir o cheiro da crise que já ficava tonta, passou quase inerte diante desse furacão, com salários em dia, mantendo investimentos, entregando obras e ainda conseguindo atender a algumas categorias com reajustes, como os professores, por exemplo.

O que eu quero dizer é que ninguém é maluco de declarar que o projeto com carimbo do PSB da Paraíba não é vitorioso e uma excelente plataforma eleitoral. Mas, como tudo na vida tem um mas, é preciso alguém que encarne esse projeto. Um nome, uma pessoa, uma liderança, que tenha a coragem de assumir esse histórico de trabalho, coloque embaixo do braço e diga com todas as letras e passando confiança ao paraibano, que só ele pode dar continuidade a tudo que vem sendo feito na Paraíba nos últimos oito anos (no caso em 2018).

Se o PSB conseguir encontrar esse alguém, que se aproprie desse projeto e que passe segurança ao eleitor paraibano, a oposição pode tirar o cavalinho da chuva, que a eleição de 2018 estará longe de ser um passeio como apregoam.

Talvez seja a hora do partido sair um pouco da sombra estrondosa do governador Ricardo Coutinho e iniciar uma discussão interna e externa em busca desse personagem que possa representar o legado socialista. Em outros estados a sigla já começa a se movimentar, inclusive com lançamento de nomes, como o do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, ao governo de Minas. No Rio de Janeiro, também há movimentações e no Mato Grosso, a legenda não descara desembarcar do governo Pedro Taques, para lançar candidatura própria.

Na Paraíba, o governador Ricardo Coutinho pode até não querer falar ou se envolver em discussões para 2018, já o PSB, esse tem obrigação de iniciar essa discussão o mais breve possível, sob o risco de colocar o seu projeto em risco.


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