As articulações para composição da diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB-PB), para a próxima eleição em novembro, já estão sendo feitas. Durante entrevista ao programa F5, da 89 Rádio Pop, nesta quarta-feira (12), o advogado Raoni Vita revelou que seu nome está a disposição para disputar direção da OAB-PB e que é pré-candidato na disputa.
Para Raoni, a ordem precisa ser comandada por alguém com coragem, pois a classe dos advogados paraibanos quer uma mudança real nos rumos da OAB-PB. O advogado ainda afirmou que vem tentando unir ao seu movimento, todos que tenham a mesma percepção e sentem a necessidade dessa renovação.
“Estamos em um momento de tentar unificar todos aqueles que pensam de forma semelhante a nossa, para trazer mudanças verdadeiras, para apontar as críticas, erros e omissões (da atual diretoria) que são muitos. Até o final do ano passado eu vinha com outros objetivos de vida, quando recebi um chamado de vários colegas, que sentem às dificuldades do dia a dia da advocacia. Outros têm sentidos dificuldades pela falta de lutas da OAB por causas sociais, que foram abandonadas nos últimos anos e esse movimento vem se avolumando”, afirmou.
As eleições da OAB-PB serão realizadas na segunda quinzena de novembro, entre os dias 16 e 30, de acordo com o que está previsto no estatuto da instituição. Cada chapa tem algo em torno de 100 cargos que devem ser ocupados, só no âmbito estadual. Nesta eleição, o Conselho Federal determinou que metade da chapa seja composta por mulheres, pauta que, de acordo com Raoni, já havia sido abraçada por ele antes da determinação.
De acordo com Raoni, o seu movimento tem algumas pautas já determinadas, porém estão sendo construídas de forma “coletiva e colaborativa” junto com os colegas que estão apoiando suas ideias.
“Nós temos um movimento que tem pautas pré determinadas e estão sendo construídas de forma coletiva e colaborativa. O principal norte desse movimento é de construirmos juntos com colegas que nunca foram ouvidos, que vem sofrendo abalos financeiros, por conta da falta de amparo da ordem, principalmente no período durante a pandemia”, afirmou.
Paraíba Já