12/05/2021 às 18h46min - Atualizada em 12/05/2021 às 18h46min

No 'F5' da rádio POP, Raoni Vita afirma que "OAB precisa ser comandada por alguém de coragem"

As articulações para composição da diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB-PB), para a próxima eleição em novembro, já estão sendo feitas. Durante entrevista ao programa F5, da 89 Rádio Pop, nesta quarta-feira (12), o advogado Raoni Vita revelou que seu nome está a disposição para disputar direção da OAB-PB e que é pré-candidato na disputa.

Para Raoni, a ordem precisa ser comandada por alguém com coragem, pois a classe dos advogados paraibanos quer uma mudança real nos rumos da OAB-PB. O advogado ainda afirmou que vem tentando unir ao seu movimento, todos que tenham a mesma percepção e sentem a necessidade dessa renovação.

“Estamos em um momento de tentar unificar todos aqueles que pensam de forma semelhante a nossa, para trazer mudanças verdadeiras, para apontar as críticas, erros e omissões (da atual diretoria) que são muitos. Até o final do ano passado eu vinha com outros objetivos de vida, quando recebi um chamado de vários colegas, que sentem às dificuldades do dia a dia da advocacia. Outros têm sentidos dificuldades pela falta de lutas da OAB por causas sociais, que foram abandonadas nos últimos anos e esse movimento vem se avolumando”, afirmou.

As eleições da OAB-PB serão realizadas na segunda quinzena de novembro, entre os dias 16 e 30, de acordo com o que está previsto no estatuto da instituição. Cada chapa tem algo em torno de 100 cargos que devem ser ocupados, só no âmbito estadual. Nesta eleição, o Conselho Federal determinou que metade da chapa seja composta por mulheres, pauta que, de acordo com Raoni, já havia sido abraçada por ele antes da determinação.

De acordo com Raoni, o seu movimento tem algumas pautas já determinadas, porém estão sendo construídas de forma “coletiva e colaborativa” junto com os colegas que estão apoiando suas ideias.

“Nós temos um movimento que tem pautas pré determinadas e estão sendo construídas de forma coletiva e colaborativa. O principal norte desse movimento é de construirmos juntos com colegas que nunca foram ouvidos, que vem sofrendo abalos financeiros, por conta da falta de amparo da ordem, principalmente no período durante a pandemia”, afirmou.

Paraíba Já

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