22/04/2021 às 07h28min - Atualizada em 22/04/2021 às 07h28min

Criança torturada pode ficar em estado vegetativo permanente; mãe e madrasta têm prisão preventiva decretada

iSTOÉ
Nesta quarta-feira (21), a Justiça decretou a prisão preventiva das duas mulheres acusadas de agredir e torturar uma menina, de seis anos, em Porto Real, no Rio de Janeiro.

Em sua decisão, o juiz Marco Aurélio da Silva Adania frisou a gravidade das lesões sofridas pela vítima, que é filha e enteada das acusadas. “A criança vinha sendo privada de alimentação há meses e, por conta das agressões sofridas, encontra-se internada em estado grave, apresentando hemorragia intracraniana inoperável e sério risco de vir a óbito ou permanecer em estado vegetativo”, disse.

Marco Aurélio também pontuou detalhes da violência contra a menina na casa da família. A mãe da madrasta da jovem afirmou que as agressões começaram no fim da noite da última sexta-feira (16) e continuaram por pelo menos 48 horas. O magistrado revelou em sua decisão que foram “socos e chutes por diversas vezes”, além de a vítima ter sido “arremessada contra a parede e contra um barranco de 7 metros de altura, e de ser chicoteada com um cabo de TV”, sendo submetida a “intenso sofrimento físico e psicológico”.

 


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