21/04/2017 às 13h26min - Atualizada em 21/04/2017 às 13h26min

No dia da Polícia Civil e Militar, deputada cobra mais respeito de RC com a categoria

Assessoria
A deputada estadual Camila Toscano (PSDB) cobrou nesta sexta-feira (21), dia nacional da Polícia Civil e Militar, mais respeito por parte do Governo do Estado para com os policiais paraibanos. Segundo a parlamentar, hoje os profissionais da segurança pública são tratados com descaso pelo governador que não se importa com os homens e mulheres da corporação que, por muitas vezes, estão indo enfrentar os bandidos com coletes vencidos.
 
“Não é possível que o governador seja tão insensível para a atual situação dos policiais. Além de terem seus salários afetados com a suspensão de promoções ainda enfrentam sérios problemas no momento da aposentadoria, tendo que perder até 43% dos seus vencimentos. Nesse dia dos policiais, reforço meu compromisso de lutar ao lado deles por dias melhores para a corporação”, destacou a deputada.
 
Camila lembrou ainda que a Polícia Militar na Paraíba tem um déficit de quase nove mil homens, além disso, recebe o pior salário do Brasil e não possui condições de trabalho. “Diferente do que diz o governador, não incitamos greve, mas defendemos diálogo com a categoria. Governar não pode se resumir a eu mando e vocês obedecem. É preciso ouvir, conversar”, comentou.
 
A deputada chegou a apresentar na Assembleia Legislativa um levantamento do Sagres mostrando que levando em conta sargentos, tenentes, cabos, capitães, majores, soldados, subtenentes e tenente coronel, ou seja, os policiais que efetivamente trabalham na segurança temos apenas 6.239 homens e mulheres. “Se considerarmos que a cada turno de 24 horas a maioria dos soldados e cabos mobilizados para o serviço deve descansar pelo menos 48 horas, temos pouco mais de 2 mil PMs nas ruas diariamente”, afirmou.
 
Camila mostrou ainda que a proporção de policial por habitante vem caindo. Segundo a Lei Complementar Estadual nº 87/2008, o Estado deveria ter 17.935 policiais militares na ativa, mas segundo o Sagres o efetivo da polícia militar até junho de 2016 era de 8.966, isso levando em consideração também servidores ativos que trabalham em funções administrativas. Outro fato que chama atenção é que apesar da falta de policiais, 997 militares estão na reserva.
 
“Aqui na Paraíba, os nossos policiais matam um leão por dia para desenvolver o trabalho sem materiais e estruturas adequadas. Nesse dia quero parabenizar a todos e reforçar nosso compromisso por dias melhores”, disse a deputada.


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