14/05/2020 às 16h21min - Atualizada em 14/05/2020 às 16h21min

PF conclui em 2º inquérito que Adélio agiu sozinho e sem mandantes no ataque a Bolsonaro

A Policia Federal (PF) concluiu em segundo inquérito, que não houve mandantes para o ataque contra Jair Bolsonaro em Juiz de Fora (MG), durante a sua campanha presidencial em 2018. De acordo com a investigação, coordenada pelo delegado Rodrigo Morais e entregue nesta quarta-feira (13) a Justiça Federal em Juiz de Fora, o auto da facada Adélio Bispo de Oliveira, agiu sozinho, por iniciativa própria e sem ajuda de terceiros.

“O que a investigação comprovou foi que o perpetrador, de modo inédito, atentou contra a vida de um então candidato a Presidência da República, com o claro propósito de tirar-lhe a vida”, ressaltou o delegado do inquérito.

Ainda de acordo com as investigações, não foi comprovada, a participação de agremiações partidárias, facções criminosas, grupos terroristas ou mesmo paramilitares em qualquer das fases do crime (cogitação, preparação e execução).

Adélio que esfaqueou o atual presidente Jair Bolsonaro, foi defendido por quatro advogados renomados no dia seguinte ao ocorrido, sendo eles Zanone Manuel de Oliveira Junior, Pedro Augusto de Lima Felipe e Possa, Fernando Costa Oliveira Magalhães e Marcelo Manoel da Costa.

De acordo com o advogado Zanone, eles foram contratados por um homem de Montes Claros, que seria da mesma igreja de Adelio, e disse ainda que preferia não revelar o nome do seu contratante, mas acrescentou que foram pagos para os primeiros dias da defesa do acusado.

Segundo informações a única diligencia pendente no inquérito feito pela Polícia Federal permanece na análise de conteúdo do celular do advogado Zanone Manoel de Oliveira Júnior. O aparelho foi apreendido durante operação de busca e apreensão, mas, por ação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) impetrada no Tribunal Regional Federal (TRF-1), a perícia no celular seria ilegal. O TRF-1 submeteu a análise da ação ao Supremo Tribunal Federal (TRF-1), que ainda não autorizou nem negou as diligencias da PF no aparelho.

Vitória Borges
Primeiras Notícias


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