13/05/2020 às 16h22min - Atualizada em 13/05/2020 às 16h22min

Devido ao coronavírus, presidente da Colômbia intensifica segurança em fronteira brasileira

Devido à propagação do coronavírus, o presidente da Colômbia, Iván Duque, decidiu reforçar a presença militar nas fronteiras, o estado colombiano do Amazonas, que faz fronteira com Peru e Brasil, pois é o mais atingido pela doença no país.
 
A Colômbia que está em isolamento desde 24 de março,  têm até o momento, mais de 12 mil casos confirmados de contaminação pela Covid -19 e 493 mortes. O Brasil registra mais de 178 mil casos e 12.461 mortes, e o Peru, mais de 72 mil casos e 2.057 mortes.
 
Diante disso, a principal preocupação para intensificar a segurança é a contaminação por populações flutuantes, ou seja,  pessoas que transitam de um país para o outro em zonas de fronteira.
 
De acordo com o presidente, além do reforço militar nas fronteiras, é preciso endurecer as medidas de isolamento preventivo obrigatório e a exigência de medidas como uso de máscaras e distanciamento social pela população que vive na fronteira.
 
"Foi tomada a decisão de militarizar com mais presença todos os pontos de fronteira e exercer o devido controle, para evitar que cheguem casos de populações flutuantes", disse Duque.
 
Embora a Colômbia tenha entrado em isolamento depois de duas semanas após a detecção do primeiro caso de covid- 9 no país. O estado do Amazonas, com maioria de população pobre e indígena, tem a maior taxa de infecção per capita na Colômbia, com 94 pessoas contaminadas para cada 10.000 habitantes.
 
Já em Letícia, na capital do estado colombiano do Amazonas, também há outro problema: mais da metade dos reclusos no presídio da cidade foram infectados. São pelo menos 90 casos confirmados entre os 181 privados de liberdade. A prisão tem capacidade para apenas 118 pessoas.
 
Após uma reunião com o governador do estado do Amazonas, Jesús Galdino, e com o prefeito de Leticia, Jorge Luís Mendoza, Duque reconheceu que o presídio se tornou um foco de contágio e afirmou que foram determinadas "medidas especiais de contenção diante da situação prisional. Estamos trabalhando com todas as recomendações epidemiológicas para reduzir as consequências da pandemia".
 
O presidente disse ainda que a capacidade hospitalar do Amazonas será ampliada com o aproveitamento da infraestrutura hoteleira da região, além de recursos do Ministério da Saúde colombiano.
 
Débora Costa

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