16/04/2017 às 23h51min - Atualizada em 16/04/2017 às 23h51min

Papa implora a Deus pela paz na Síria e no Oriente Médio

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Historicamente não é de hoje que religião e estado fazem uma “sociedade” ou parceria, para que ambos se mantenham no poder sob o pretexto da manutenção de condições de vida justas para a população e também de se ganhar almas ou devotos para Cristo; enfim, esse é o princípio dinâmico básico na fusão das duas instituições. Por outro lado, são no mínimo questionáveis os efeitos de inúmeros exemplos negativos, sugerindo que tal fusão de fato não funciona completamente, por uma série de razões históricas inseridas no contexto.

Obviamente, vez ou outra surgem líderes religiosos, independente de qual seja a corrente religiosa dos mesmos, que acabam impressionando e angariando um número maior de seguidores, seja para a fé que representa ou até mesmo para a sua própria pessoa. Não resta a menor dúvida a ninguém de que o #Papa Francisco, de nacionalidade argentina, é um desses homens descritos acima.

Carismático, simpático e, até o presente momento, executor de boas ações frente aos diferentes países em âmbito mundial, Francisco não se fez de rogado e nem economizou palavras ao pedir pela paz nas regiões do Oriente Médio e na Síria, onde, segundo ele, o horror e a morte imperam sobre todos sem nenhum tipo de restrição. O discurso papal de súplica foi durante a tradicional bênção "Urbi et Orbi" do Domingo de Páscoa, que em tradução livre do latim significa “para a cidade e o mundo”, ou seja, é uma fala que se aplica a todos os indivíduos, independente da origem ou formação de cada um.

Estavam presentes milhares e milhares de devotos, reunidos na tradicional e turística Praça de São Pedro do Vaticano, onde o Papa Francisco orou ao Deus Todo-Poderoso pela concessão de paz para todo o Oriente Médio e que ainda possa abençoar os esforços daquelas pessoas que atuam no sentido de proporcionar um pouco de alívio para os civis da Síria, que já é palco por anos de uma #Guerra Civil horrenda. Vale frisar que ao se fazer pesquisas mais detidas, a religião, inclusive o catolicismo, nas suas mais diferentes denominações, foram responsáveis ou coautoras de toda a sorte de conflitos, divisões e preconceitos quanto aos povos do Oriente Médio e também da Ásia Menor.

O Papa não se esqueceu de condenar "o vil ataque" que vitimou 110 vidas civis inocentes. Que tentavam se evadir das zonas de combate, e que ocorreu no dia 15 de abril, sábado, no subúrbio da cidade síria de Aleppo, apesar das constantes incursões militares da Rússia e dos países aliados ocidentais, para livrar de uma vez por todas a cidade da influência dos terroristas do Daesh ou Estado Islâmico.

Novamente a autoridade máxima da #Igreja Católica pediu que Deus ilumine os dirigentes da nações, a fim de que estes evitem o estímulo dos conflitos bélicos, mas, pelo contrário, que os mesmos líderes cessem com o tráfico de armas, o qual tem vitimado milhões de pessoas inocentes, civis e militares nos quatro cantos do planeta, fatalidade essa que já serviu até como tema de filme.

Francisco como um “bom argentino”, ainda fez menção ao seu continente, clamando a Deus para que os cidadãos de bem da América Latina e suas boas ações para com os semelhantes sejam abençoadas, justamente em uma região do planeta que é muitas vezes caracterizada pelo acirramento das tensões sociais e políticas, culminando na violência generalizada.

Enfim, a cada dia que passa, é uma verdade absoluta, que muitos estão preocupados com o que realmente acontecerá com a Terra, permanecendo a pergunta de quando todos os os humanos poderão usufruir de reais condições de paz e segurança.


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