10/04/2017 às 03h31min - Atualizada em 10/04/2017 às 03h31min

Protesto pede prisão de Rodolpho Carlos quase 80 dias após atropelamento e morte do agente Diogo

Portal Correio
Mais um protesto foi registrado na tarde deste domingo (9) pedindo justiça para o agente de trânsito Diogo Nascimento, que morreu após ser atropelado na madrugada do dia 21 de janeiro durante uma blitz da Lei Seca em João Pessoa. A manifestação ocorreu no Busto de Tamandaré, entre as praias de Tambaú e Cabo Branco, na Capital.

Trajando roupas pretas, usando máscaras e segurando cartazes, os manifestantes pediram a prisão do acusado do crime, Rodolpho Gonçalves Carlos da Silva, que segue em liberdade 78 dias após o atropelamento. Relembre o caso Diogo Nascimento foi atropelado quando trabalhava em uma operação da Lei Seca.

O suspeito de atropelá-lo, Rodolpho Gonçalves Carlos da Silva, teria desobedecido ordem de parada e avançado um Porsche que conduzia sobre o agente. A vítima chegou a ser socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, mas morreu.

A Justiça pediu que Rodolpho fosse preso, mas o desembargador Joás de Brito concedeu habeas corpus na madrugada do dia 22 de janeiro, antes mesmo do suspeito ser detido. O carro dele foi apreendido.

Durante a semana que se sucedeu ao atropelamento, a Polícia Civil e o Ministério Público da Paraíba formularam novo pedido de prisão de Rodolpho. Em março, a Camara Criminal decidiu não reavaliar o habeas corpus concedido a Rodolpho. A decisão argumentou que o processo “perdeu o objeto, uma vez que Rodolpho já se tornou réu”.

A defesa de Rodolpho alega que ele está colaborando com as investigações, entregou Carteira de Habilitação e o passaporte e que não há impunidade porque todos os requisitos legais de ampla defesa e direito ao contraditório vêm sendo cumpridos.


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