04/04/2017 às 07h34min - Atualizada em 04/04/2017 às 07h34min

Metralhadora de Ciro aponta para Temer, Doria, Dilma e Lula

Blasting News
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O pré-candidato à presidência da República pelo PDT nas eleições do próximo ano, Ciro Gomes, é conhecido pelo seu temperamento explosivo e falta de papas na língua. O ex-ministro, nos últimos dias, resolveu soltar o verbo contra diversos políticos, como Temer e Doria, atacou também o juiz Sérgio Moro e teceu comentários sobre os dois últimos presidentes, Lula e Dilma.
Ciro Gomes deu uma palestra no congresso da Associação de Estudantes Brasileiros no Exterior (Brasa), na Universidade de Pensilvânia, nos Estados Unidos, e criticou fortemente Michel Temer. Segundo o pré-candidato, Temer é um "corrupto cercado de bandidos", e ainda o chamou de "ladrão fisiológico".

Ao falar sobre o impeachment da ex-presidente Dilma, Ciro afirmou que a petista é uma "pessoa honrada que sofreu um golpe", mas também não a poupou. Ele afirmou que a queda de Dilma se deu por sua própria incompetência. Segundo o pedetista: “Passou um avião por cima dela (Dilma) com quatro asas e três pneus e até hoje ela está tonta para entender o que aconteceu”.
Lula
Em entrevista à Folha de S. Paulo na última semana, Ciro havia dito que não pretendia se candidatar caso Lula estivesse na disputa presidencial. Muitos eleitores de esquerda acreditam que uma chapa de Lula candidato à presidência e Ciro como seu vice seria ideal, mas é algo bastante improvável, pois Ciro afirmou que "não será vice de ninguém". Mas o ex-governador do Ceará se mostrou simpático a uma chapa com o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, caso o PT decidisse o apoiar.

Segundo Ciro, sua candidatura à presidência depende única e exclusivamente do seu partido, PDT, confirmar. Para ele, PT e PDT pode caminhas juntos, apesar de suas diferenças, e que ao afirmar que não gostaria de ser candidato se Lula também o fosse, não era uma "homenagem" ao ex-presidente.
"Se ele for candidato, passionaliza e polariza de tal forma o ambiente que os eleitores terão dificuldade de encontrar meu discurso, centrado em temas que considero sérios, distantes da polarização simplória que ele representa”, argumentou Ciro.

O ex-ministro da Integração Nacional disse não acreditar que Lula será preso, mas caso seja, sem culpa formada, "possivelmente elegeria mesmo alguém de dentro da cadeia" por ser formada a imagem de um mártir. Questionado se aceitaria o apoio de Lula, Ciro se esquivou e disse para o questionarem isso durante a campanha.

PSDB

Ciro definiu João Doria, prefeito de São Paulo, como "farsante". O pedetista criticou o discurso de "não político" aplicado por Doria e relembrou que o prefeito de São Paulo, já no governo de Sarney, era presidente da Embratur. Também afirmou que Doria recebeu diversos benefícios com o passar dos anos e dos governos tucanos em São Paulo.

Segundo Ciro, em uma eleição nacional, seria "moleza" bater Doria. Para ele, em 2018, o cenário seria monopolizado entre Lula e Alckmin. O ex-ministro afirmou que Alckmin "sai com o apoio de 50% de São Paulo, quase 15% do Brasil”, mesmo com Bolsonaro tirando votos dos tucanos, seria muito complicado. 


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