27/01/2020 às 21h26min - Atualizada em 27/01/2020 às 21h26min

Nôquinha diz não ter feito qualquer acordo para cassar Luiz Antônio: “Desafio apontar ato ilícito”

Depois da veiculação de que o ex-secretário de Estado, Waldson de Souza, estaria delatando o ex-prefeito interino e vereador Bayeux, Nôquinha, ao afirmar que este teria firmado acordo com o ex-governador Ricardo Coutinho para cassar o então vice-prefeito Luiz Antônio em troca de cargos, o parlamentar emitiu nota na noite desta segunda-feira (27) afirmando não ter feito tal acordo e que desfia alguém provar conduta ilícita da sua parte durante o processo em que assumiu o Executivo bayeuxense.

Nôquinha afirma que procurou o então governador para pedir ajuda técnica nas áreas mais sensíveis da gestão, Educação e Saúde, ao solicitar que indicasse nomes que pudessem gerir as pastas e o auxiliassem a governar a cidade, já que assumira o município em condições adversas e precisava de respaldo, no que foi prontamente atendido por Ricardo.

Nôquinha também afirmou não ser possível Waldson fazer tais afirmações, vez que no processo movido por Luiz Antônio questionando a sua casacão, ele mesmo (Waldson) já havia dito que não praticou nenhum tipo de ingerência na gestão ou que tenha feito qualquer acordo com o então prefeito neste sentido.

Nôquinha fez um desafio para que provem que ele praticou atos ilícitos nas suas relações com o Governo do Estado no tempo que governou a cidade.

Confira a nota:

NOTA

Venho por meio desta nota trazer alguns esclarecimentos à população bayeuxense a respeito de informação veiculada em programa radiofônico tratando de possíveis acordos escusos para que assumíssemos a gestão municipal quando do afastamento do então vice-prefeito Luiz Antônio Alvino.

Em primeiro lugar, sempre fiz oposição a Luiz enquanto exerceu o cargo de prefeito interino.  Como tal, no seu processo de cassação, votei ao lado de outros colegas que compartilhavam da mesma opinião.

Assumi a interinidade do Executivo municipal por determinação judicial. Como presidente do parlamento, era minha obrigação.

Ao chegar ao cargo de prefeito de forma abrupta, emergencial, procurei me respaldar através de parcerias com o Governo do Estado, maior realizador de obras nesta cidade, cuja aprovação passava dos 80% pela população bayeuxense.

Ao encontrar com o então governador Ricardo Coutinho pedi orientação técnica em áreas que considerava mais importantes como Educação e Saúde e ele aceitou indicar nomes técnicos para as pastas como forma de nos auxiliar e ajudar a cidade em mais um momento delicado que passava naquele instante, e assim o fez.

O então secretário Waldson de Souza conduziu todo o processo e nenhum acordo ilegal ou que inspirasse qualquer forma de corrupção foi levantado, ali estavam grupos políticos se articulando para viabilizar uma administração que trabalhasse pela melhoria da qualidade de vida do nosso povo.

Quanto à informação de que o mesmo Waldson, implicado na Operação Calvário, tivesse feito delação acusando a mim de ter feito acordos que beneficiassem colegas vereadores com cargos na prefeitura em troca da cassação do então vice-prefeito e prefeito interino, defino como mera ilação, pois jamais compactuei com tal prática.

Lembro que o tema foi motivo de ação impetrada por Luiz Antônio e arquivada na Justiça de Bayeux, onde Waldson prestou depoimento e negou que ele ou qualquer integrante do Governo do Estado tenha interferido na nossa gestão, além da indicação dos técnicos que ocupavam as pastas da Saúde e da Educação, assim como acordado com o ex-governador Ricardo Coutinho e que fora cumprido.

Por fim, desafio qualquer pessoa mostrar ou provar qualquer ato de ilegalidade na ligação que mantive com o Governo do Estado à época ou quaisquer das figuras que o representavam, garantindo lisura nos procedimentos adotados por mim em busca apenas de estruturar e fazer funcionar uma gestão que carecia da atenção de todas as instâncias do poder público.


Mauri Batista (Nôquinha)
Ex-prefeito interino e Vereador da cidade de Bayeux

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