07/11/2019 às 20h53min - Atualizada em 07/11/2019 às 20h53min

Apesar de índices nacionais apontarem crise na gestão Romero/Enivaldo, prefeito de CG quer dar palestra sobre finanças

 

Em meio as denúncias de corrupção e nepotismo que envolvem a gestão do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD) e do seu vice-prefeito Enivaldo Ribeiro (PP), além da comprovação de maus resultados na edição 2019 do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), relativos a 2018, que trouxe mais uma triste realidade,  onde mostra Campina numa situação considerada critica pelo índice no tocante a Gestão Fiscal e nos Investimentos, assessoria do prefeito enviou a imprensa que o gestor vai nesta quinta-feira (07), participar de um encontro no Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), em Jaguaribe, para expor a realidade financeira do município na sua visão, durante o 2º Encontro de Administradores Tributários da Paraíba.

 

Semana passada o levantamento feito pelo anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, lançado neste mês pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), mostra que Campina Grande (PB) foi à cidade do interior do Nordeste que apresentou a maior queda nos investimentos, em 2018.

 

Para se ter ideia a gestão do prefeito Campina Romero Rodrigues (PSD) e do seu vice-prefeito Enivaldo Ribeiro (PP), ficou na posição 4.517, dentre os 5.337 municípios brasileiros pesquisados pela Firjan, onde apresentou no tocante aos tópicos Gestão Fiscal e nos Investimentos, uma situação considerada critica. Outro dado que chama a atenção no ranking ‘Gastos com Pessoal’, é que comparando só entre os 223 municípios paraibanos, Campina Grande ficou na posição 119º, atrás gestões ficais consideradas mais eficientes como das cidades de: Cacimba de Dentro, Brejo dos Santos, Caaporã, Cabedelo, Cajazeiras, etc. Veja detalhes: https://www.firjan.com.br/ifgf/consulta-ao-indice/consulta-ao-indice-grafico.htm?UF=PB&IdCidade=250400&Indicador=3&Ano=2018

 

Anuário Multi Cidades – Neste levantamento foi destacado que Campina apresentou uma queda de 35% em relação a investimentos na atual gestão Romero-Enivaldo Ribeiro, sendo a à cidade do interior do Nordeste que apresentou a maior queda nos investimentos, em 2018.

 

Apadrinhados- Em junho a PMCG já apresentava exatos 7.666 pessoas contratadas sem concurso que custaram aos cofres públicos neste referido mês R$ 11.370.847,60. Até marco desde ano eram 7.215 servidores sem concurso o que representa um aumento de 451 pessoas. Segundo o Sagres, estes 7.666 servidores estão divididos entre (comissionados e pessoas contratadas por excepcional necessidade), em pastas como a PMCG, o Fundo Municipal de Saúde, o Fundo Municipal de Assistência Social, a STTP, Urbema, AMDE e IPSEM, que tem recursos próprios. Ambos podem ser vistos no link do TCE-PB: https://sagres.tce.pb.gov.br/municipio_index.php

 

Não é falta de dinheiro – Somente de receitas que caem na conta da prefeitura de Campina Grande de janeiro de 2013 até outubro de 2019, estão ai as taxas de iluminação, ISS, IPTU, dentre outras, receitas a gestão de Romero arrecadou nas contas da prefeitura exatos: R$ 2.975.435.978,28. Ou seja, quase R$ 3 bilhões em receitas que não se transformaram em receitas para o desenvolvimento da cidade.

 

Da taxa de iluminação pública instalada em 2016, a PMCG já arrecadou até o momento mais de R$ 43 milhões; Com IPTU a PMCG, já arrecadou quase R$ 14 milhões; de ISS quase R$ 1,5 milhão. Veja mais detalhes: https://sagresonline.tce.pb.gov.br/#/municipal/execucao-orcamentaria/receitas

 

Operação Famintos

 

A mais recente denúncia contra o prefeito de Campina, recai sobre a ‘Operação Famintos’, as investigações foram iniciadas a partir de representação autuada no MPF, que relatou a ocorrência de irregularidades em licitações na Prefeitura de Campina Grande (PB), mediante a contratação de empresas “de fachada”. Com o aprofundamento dos trabalhos pelos órgãos parceiros, constatou-se que desde 2013 ocorreram contratos sucessivos, que atingiram um montante pago de R$ 25 milhões. A CGU, durante auditoria realizada para avaliar a execução do PNAE no município, detectou um prejuízo de cerca de R$ 2,3 milhões, decorrentes de pagamentos por serviços não prestados ou aquisições de gêneros alimentícios em duplicidade no período de janeiro de 2018 a março de 2019. Em nota, a prefeitura de Campina Grande afirmou que a distribuição da merenda escolar no município atende a todos os padrões de excelência.


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