03/11/2019 às 13h24min - Atualizada em 03/11/2019 às 13h24min

Índice Firjan 2019 confirma que gestão Romero Rodrigues/Enivaldo Ribeiro deixou Campina Grande em situação crítica

 

Em meio as denúncias de corrupção e nepotismo que envolvem a gestão do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD) e do seu vice-prefeito Enivaldo Ribeiro (PP), a edição 2019 do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), relativos a 2018, trouxe mais uma triste realidade, Campina está numa situação considerada critica pelo índice no tocante a Gestão Fiscal e nos Investimentos. Semana passada o levantamento feito pelo anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, lançado neste mês pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), mostra que Campina Grande (PB) foi à cidade do interior do Nordeste que apresentou a maior queda nos investimentos, em 2018.

 

Para se ter ideia a gestão do prefeito Campina Romero Rodrigues (PSD) e do seu vice-prefeito Enivaldo Ribeiro (PP),  ficou na posição 4.517, dentre os 5.337 municípios brasileiros pesquisados, onde apresentou no tocante aos tópicos Gestão Fiscal e nos Investimentos, uma situação considerada critica. Outro dado que chama a atenção no ranking ‘Gastos com Pessoal’, é que comparando só entre os 223 municípios paraibanos, Campina Grande ficou na posição 119º, atrás gestões ficais consideradas mais eficientes como das cidades de: Cacimba de Dentro, Brejo dos Santos, Caaporã, Cabedelo, Cajazeiras, etc. Veja detalhes: https://www.firjan.com.br/ifgf/consulta-ao-indice/consulta-ao-indice-grafico.htm?UF=PB&IdCidade=250400&Indicador=3&Ano=2018

 

Anuário Multi Cidades – Neste levantamento foi destacado que Campina apresentou uma queda de 35% em relação a investimentos na atual gestão Romero-Enivaldo Ribeiro, sendo a à cidade do interior do Nordeste que apresentou a maior queda nos investimentos, em 2018.

 

Apadrinhados- Em junho a PMCG já apresentava exatos 7.666 pessoas contratadas sem concurso que custaram aos cofres públicos neste referido mês R$ 11.370.847,60. Até marco desde ano eram 7.215 servidores sem concurso o que representa um aumento de 451 pessoas. Segundo o Sagres, estes 7.666 servidores estão divididos entre (comissionados e pessoas contratadas por excepcional necessidade), em pastas como a PMCG, o Fundo Municipal de Saúde, o Fundo Municipal de Assistência Social, a STTP, Urbema, AMDE e IPSEM, que tem recursos próprios. Ambos podem ser vistos no link do TCE-PB: https://sagres.tce.pb.gov.br/municipio_index.php

 

Operação Famintos

A mais recente denúncia contra o prefeito de Campina, recai sobre a ‘Operação Famintos’, as investigações foram iniciadas a partir de representação autuada no MPF, que relatou a ocorrência de irregularidades em licitações na Prefeitura de Campina Grande (PB), mediante a contratação de empresas “de fachada”. Com o aprofundamento dos trabalhos pelos órgãos parceiros, constatou-se que desde 2013 ocorreram contratos sucessivos, que atingiram um montante pago de R$ 25 milhões. A CGU, durante auditoria realizada para avaliar a execução do PNAE no município, detectou um prejuízo de cerca de R$ 2,3 milhões, decorrentes de pagamentos por serviços não prestados ou aquisições de gêneros alimentícios em duplicidade no período de janeiro de 2018 a março de 2019. Em nota, a prefeitura de Campina Grande afirmou que a distribuição da merenda escolar no município atende a todos os padrões de excelência.

 

 

Com Correio da Paraíba


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