25/10/2019 às 05h16min - Atualizada em 25/10/2019 às 05h16min

Preso, soldado da PM já é suspeito de pelo menos 11 crimes; assista

G1
Foto: Ilustrativa
Quatros mulheres que foram vítimas de estupro já reconheceram até está quinta-feira (24) o soldado da Polícia Militar de Alagoas, Josevildo Valentim dos Santos Júnior, como o autor dos estupros. O delegado Leonam Pinheiro, responsável pelas investigações, disse que as vítimas identificaram o agressor por meio de reconhecimento fotográfico.

"As vítimas já fizeram o reconhecimento fotográfico. Elas bateram o olho e disseram é ele", disse Pinheiro.

O PM está preso e confessou ter estuprado e matado Aparecida Rodrigues Pereira, de 18 anos, e, baleado o namorado dela.

O soldado também confessou que estuprou uma jovem em Marechal Deodoro entre 2013 e 2014.

O delegado explicou que até esta quinta, três vítimas de estupro já foram ouvidas na Delegacia de Marechal Deodoro, na Região Metropolitana de Maceió, e que, pelos mais duas ainda devem ser ouvidas.

O número de vítimas do policial pode ser ainda maior. Além das mulheres que já foram ouvidas e das que ainda serão, a polícia está analisando boletins de ocorrência de estupros com a mesma descrição do suspeito e com o mesmo modo que ele agia. O delegado Leonam Pinheiro disse que o número de vítimas pode chegar a 11.

Abordada no ponto de ônibus

Uma das vítimas que foi ouvida na Delegacia de Marechal Deodoro contou que estava no ponto de ônibus com a irmã quando uma homem armando as obrigou a entrar em um carro.

"Ele já desceu com uma arma e foi pedindo para a gente entrar no carro. Eram duas pessoas, mas ele estava armado. E mesmo que uma fizesse alguma coisa, a outra poderia sofrer", contou a mulher, que preferiu não ser identificada.

Abordada na porta de casa

Outra vítima ouvida na Delegacia de Marechal Deodoro na quarta (23) contou que o agressor armado na quando abriu o portão de casa.

"Eu fui surpreendida por ele ao abrir o portão. Ele já me abordou com uma arma, onde eu virei de costas e entrei na residência e ele mandando a todo momento entrar. Nisso, ele perguntava se havia uma arma dentro de casa. Ele me levou para o último cômodo da casa, onde lá me deixou amarrada e com os olhos vendados. Logo depois o meu pai chegou. Aí nós veio à delegacia, foi no IML, foi na Santa Mônica e fizemos todos os procedimentos que eram necessários no momento", contou a jovem, que também preferiu não se identificar.


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