20/10/2019 às 17h20min - Atualizada em 20/10/2019 às 17h20min

Festa com exploração sexual de adolescentes é fechada em João Pessoa

Uma festa que ocorria dentro de uma casa no bairro do Bessa, Zona Leste de João Pessoa, foi fechada pela Justiça após equipes da 1ª Vara da Infância de João Pessoa constatarem exploração sexual de adolescentes no local. O caso aconteceu na noite desse sábado (19).

O juiz Adhailton Lacet, juiz da 1ª Vara da Infância da Capital, informou que a Justiça soube da festa após denúncia da mãe de um adolescente de 14 anos que olhou o celular do filho e encontrou um grupo de WhatsApp, contendo cerca de 200 pessoas, onde se combinava a participação na festa.

No aplicativo, as informações eram de que o interessado em participar da festa deveria pagar ingresso no valor de R$ 15, tendo direito cigarros eletrônicos, a open bar de bebidas, um quarto livre para a prática de sexo com duração de 30 minutos e acesso a preservativos.

Após flagrar o grupo, a mulher buscou a 1ª Vara da Infância e denunciou a situação. Na noite de sábado, uma equipe da Vara foi até o local onde a festa iria ocorrer, mas ao chegar lá soube que a festa havia sido transferida de lugar.

“A informação de onde a festa iria ocorrer vazou para muita gente e os responsáveis resolveram mudar de local e alugar uma casa. Quando a equipe de fiscalização chegou encontrou muitas bebidas, preservativos e cerca de 100 adolescentes. Durante a ação os responsáveis conseguiram se misturar aos adolescentes e conseguiram fugir”, informou o juiz.

Ainda segundo o juiz, todos os adolescentes encontrados na festa foram liberados porque não estavam cometendo atos infracionais. Porém, ainda nesta semana o proprietário da casa será chamado para esclarecimentos.

“Falamos com o dono do imóvel e ele alegou que alugou a casa, mas não sabia que ali iria ocorrer uma festa com adolescentes. Vamos tentar descobrir quem eram os responsáveis pela festa para que eles sejam punidos. A atitude da mãe foi de extrema importância. Todos os pais devem estar atentos aos filhos e olhar o celular deles, principalmente quando eles não querem deixar que os pais vejam os aparelhos. Não deve haver segredo entre pais e filhos e essa fiscalização pode evitar que os adolescente sejam explorados como iria acontecer na festa”, disse o juiz.
Portal Correio


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