15/03/2017 às 10h46min - Atualizada em 15/03/2017 às 10h46min

Recém chegado na titularidade, Deputado da Paraíba segue votando mesmo sem filiação partidária

Como segue atuando, inclusive votando matérias no plenário da Câmara Federal, André Amaral poderá comprometer os trabalhos do parlamento nacional

Marcone Ferreira
Recém chegado a titularidade do mandato, o deputado federal André Amaral (PMDB) – saiu da suplência com a posse de Manoel Júnior (PMDB) no cargo de vice-prefeito de João Pessoa, não está de vida fácil. Para não perder o cargo, ele tem se ocupado mais em provar sua filiação ao pemedebê da Paraíba do que atuando na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Seu mandato está sendo questionado porque sua filiação está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Roraima, e tinha providenciado a documentação do PMDB de lá com o daqui. Não se preocupou, por exemplo, em resolver o problema na Justiça Eleitoral.

No Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não há registro de filiação do hoje deputado, sendo que o entendimento é que seja afastado por estar no mandato de forma irregular. Como se trata de uma decisão judicial, então o caso deverá estar sendo resolvido nos próximos dias.

Até existe um problema idêntico: a de uma vereadora de Pedras de Fogo recentemente afastada. Segundo informações, o caso é semelhante ao de André Amaral, que poderá passar um tempo recorde no mandato. Pelo menos, se assim entender a Justiça Federal, que para o próximo suplente Evisnaldo Cruz de Andrade, “tarda, mas não falha”.

 

Como segue atuando, inclusive votando matérias no plenário da Câmara Federal, André Amaral poderá comprometer os trabalhos do parlamento nacional. Basta que alguém provoque o Judiciário para anular as votações.


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