Foram apreendidos uma espingarda calibre 12, um revólver calibre 357, uma pistola calibre .40 e outra pistola calibre .45, 10 carregadores de pistola, além de diversas placas de veículos, algumas delas com adulterações, centenas de munições dos mais variados calibres, gandolas, balaclavas, distintivos falsos e um veículo Fiat Touro que estava sendo adulterado. Os presos são Diego Afonso Saraiva, Danilo Fernando Oliveira Alcantara e Eberson Carmo dos Santos. Este último é o que não é policial militar do estado da Bahia, os outros dois são soldados da PM.
Durante a ação policial deflagrada pela Delegacia Especializada de Crimes contra o Patrimônio de Campina Grande – DRF/CG, com o apoio do Núcleo de Inteligência da 2REISP da Polícia Civil e do Núcleo de Inteligência da 3CIPM da Polícia Militar, os três presos se identificaram como policiais militares do estado da Bahia. A polícia da Paraíba confirmou que dois deles, realmente, são policiais militares daquele Estado, porém, descobriu que um deles portava suposto documento falso.
Os investigadores chegaram até a quadrilha após uma investigação que durou um ano e dois meses, após a ocorrência de uma série de sequestro de empresários em Campina Grande. Por meio das investigações, descobriu-se que os suspeitos seriam supostos policiais militares da Bahia e seriam especialistas em sequestros, ataques a instituições financeiras e também o comércio de armas de fogo de grosso calibre.
Ontem (16), conseguiu-se a informação de que a quadrilha estaria novamente em Campina Grande e articulando um grande roubo, momento em que iniciou-se uma série de diligências até que, hoje, a polícia conseguiu identificar o sítio onde estariam escondidos e se preparando para o cometimento do crime.
De acordo com a Polícia Civil, as vítimas de três sequestros, ocorridos em janeiro e setembro e outro em março de 2019, reconheceram não só os três presos como também todo o armamento apreendido.
Os presos foram autuados em flagrante pelos crimes de adulteração de sinal de veículo automotor, receptação, porte ilegal de arma de fogo de calibre restrito, falsidade documental, apresentar-se falsamente como funcionário público (Contravenção Penal) e associação criminosa. Eles também serão indiciados nos três crimes de sequestro pelos quais foram reconhecidos.
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