05/04/2019 às 07h25min - Atualizada em 05/04/2019 às 07h25min

Funcionária é internada após 'apagar' ao levar soco de mulher em hospital; vídeo

G1
Uma assistente social de 55 anos foi agredida com um soco, pela mãe de uma paciente infantil, dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Noroeste em Santos, no litoral de São Paulo. Imagens obtidas pelo G1 nesta sexta-feira (5) mostram o momento da agressão cometida pela mulher que, há sete meses, agrediu enfermeiras em outra unidade de saúde da cidade. A vítima está internada e o caso é investigado pela polícia.

As informações foram confirmadas pela prefeitura da cidade, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), na manhã desta sexta-feira. A suspeita acompanhava a filha, de dois anos, que passava por atendimento médico no setor pediátrico. Segundo a pasta, ela deu entrada na unidade com a criança que se queixava de diarreia, vômito e febre.

O G1 apurou que a assistente social estava em uma área para funcionários da UPA, localizada no bairro Bom Retiro. No vídeo, a mulher surge com a criança já dentro do corredor, quando se depara com a assistente e lhe dá um soco. Ela cai, bate com a cabeça no chão e permanece desacordada.

Imediatamente, ela passa a ser acudida por outras funcionárias. Em seguida, a mulher, com a filha no colo, foge da unidade pela porta da frente. Em outro vídeo, a funcionária aparece sendo socorrida, já em uma maca que está sendo colocada dentro do elevador.


Ainda segundo a prefeitura, é a segunda vez que a agressora aparece envolvida em casos do gênero. Ela foi identificada com a autora das agressões a duas servidoras do Complexo Hospitalar da Zona Noroeste, já desativado, em agosto de 2018. Na época, vídeos mostraram a ação, em que ela puxou pelos cabelos e arrastou uma das enfermeiras da unidade.

De acordo com a administração, a mulher é usuária do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da Zona Noroeste e, assim como o caso anterior, o ocorrido nesta semana já está em apuração pela Polícia Civil, já que demonstra reincidência na atitude criminosa.

Tanto a organização social gestora da UPA, quanto a Prefeitura, disseram estar prestando as informações necessárias para a investigação. A Polícia Militar tentou ouvir a funcionária, o que não foi possível, já que ela estava em atendimento médico. Agora, as imagens deverão ser avaliadas para a investigação. O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher do município.

Procedimento normal

De acordo com a Secretaria de Saúde, a equipe de plantão pediátrico estava completa com dois profissionais. A criança deu entrada na unidade com a sua mãe às 21h34, que não respondeu na sequência o primeiro chamado para avaliação da classificação de risco, sendo atendida em segunda chamada às 22h13.


O atendimento teria sido realizado em menos de 40 minutos de espera, sendo identificada a prioridade azul (baixa complexidade, não urgente). Embora as queixas relatadas pela agressora, no momento, a menina estava com temperatura de 36.6 graus, o que não caracteriza febre.

Após a agressão, a equipe de segurança do local agiu prontamente, assim como a equipe médica, que realizou o atendimento inicial à funcionária. A assistente social foi transferida para a Santa Casa de Santos, passou por exames como tomografia e encontra-se em observação. Segundo a assessoria do hospital, a assistente segue internada na enfermaria, em estado estável.

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