19/03/2019 às 20h57min - Atualizada em 19/03/2019 às 20h57min

Fox News questiona Bolsonaro sobre sua ligação com milícias e assassinos de Marielle – VEJA VÍDEO

DCM
Anunciado como “Trump dos trópicos”, Bolsonaro deu entrevista à apresentadora Shannon Bream da Fox News.

Como a Fox não é a Record, Shannon fez jornalismo e perguntou sobre a ligação do presidente do Brasil com as milícias e a morte de Marielle Franco.

“Sou um capitão do Exército brasileiro e parte dos oficiais da polícia do Rio de Janeiro são grandes amigos meus. Por coincidência, um desses suspeitos de ter matado a Marielle não era na verdade vizinho meu, mas morava do outro lado de uma outra rua [do condomínio]. Mas a mídia sempre me criticou e estabeleceu uma conexão”, afirmou.

JB negou conhecer o sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle, e alegou não ter tempo de manter uma vida social com os vizinhos.

“Só descobri que ele vivia lá depois de ver as notícias”, falou.

O filho mais novo, Jair Renan, foi lembrado no papel de namorado da filha de Lessa.

“Ele me disse que, se mostrarem a foto dela, talvez possa ver quem é”, disse Bolsonaro, constrangido.

Aproveitou para vir com a patacoada de que seu atentado não foi solucionado.

A Fox ainda exibiu a foto de Lessa com a legenda “Caso de família? Mídia brasileira joga luz sobre os laços do presidente com gangues”.

Detonou a França: “Acho justo dizer que os americanos que pensam [positivamente] sobre o socialismo devem olhar para a experiência da França, onde as fronteiras estão abertas para receber refugiados sem qualquer tipo de seleção ou de filtro. E ter fronteiras abertas em minha visão é uma visão absolutamente ruim. Não é uma decisão nada boa. Nós concordamos com a decisão de Trump sobre o muro.”

Detonou seus compatriotas: “A grande maioria dos imigrantes em potencial não tem boas intenções nem quer o melhor ou fazer bem ao povo americano. Eu gostaria muito que os EUA levassem adiante a atual política de imigração, porque em larga medida nós devemos a nossa democracia no Hemisfério Sul aos Estados Unidos”.

Questionado sobre racismo, Bolsonaro usou novamente como álibi seu sogro, conhecido como “Paulo Negão” — traduzido pelo dublador como “Big Black Man”.

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