07/03/2019 às 20h12min - Atualizada em 07/03/2019 às 20h12min

Soldado que matou ex com tiros à queima roupa é expulso da Polícia Militar

Metrópoles
Foto: Reprodução
O soldado Ronan Menezes, responsável pela morte da ex-namorada Jéssyca Laynara da Silva Souza, 25 anos, em Ceilândia, foi “licenciado a bem da disciplina” da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) pelo comando-geral da corporação.

A PM negou o pedido de reconsideração feito pela defesa, em virtude da prática dos crimes de feminicídio e tentativa de homicídio praticados pelo soldado no dia 5 de maio de 2018.

Na prática, o licenciamento de Ronan significa a expulsão dos quadros da PM. Antes disso, mesmo preso, o policial estava recebendo o salário referente ao cargo que ocupava. Agora, a remuneração será cortada.

Em fevereiro, por exemplo, ele recebeu R$ 4.937,78 líquidos referente à remuneração de janeiro. A informação é a mais recente do Portal da Transparência.

Veja: 

Descrito como “louco e ciumento” pela família de Jéssyka, o soldado não aceitava o fim do relacionamento. Os dois namoraram por cerca de seis anos e chegaram a ficar noivos. No dia do crime, Ronan esteve na casa da ex e, em determinado momento, empunhou a arma na presença de parentes, mas o primo dela, um policial militar de Goiás, segurou a pistola e disse para ele se acalmar.

Ronan retornou ao endereço e deu cinco tiros a queima roupa na ex. Depois, foi à academia da família do professor de educação física Pedro Henrique da Silva Torres, 29 anos, e deu três tiros no rapaz, pois desconfiava que ele e Jéssyca estavam se relacionando. Pedro Henrique sobreviveu após ser socorrido e passar por cirurgias.



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