31/12/2016 às 17h19min - Atualizada em 31/12/2016 às 17h19min

Estão falsificando 2017

Meus queridos leitores; pelas caridades! Tenham todo cuidado do mundo quando começarem a usar esse novo ano de 2017. Eu soube de uma fonte segura, aquela mesma que já me havia falado da falsificação do feijão verde na feira de Campina Grande (usaram anilina no feijão branco), que um grupo de marginais da pior espécie está produzindo copias quase perfeitas para enganar o povo brasileiro.

Do que a minha fonte apurou, o produto mais falsificado por incrível que possa parecer, não será o político. É que os políticos se não forem falsos desde a origem, correm o risco de nem chegarem a ser considerados verdadeiros políticos. Trata-se, portanto, de um crime impossível; a falsificação de algo que já é falso na sua essência e origem.

Inocente como sou, pensei que as falsidades seriam praticadas em bolsas, sapatos, equipamentos eletrônicos e outros produtos importados. Que nada, o que eles vão falsificar serão serviços que sequer imaginamos possíveis de serem copiados. Agua, por exemplo. Será que o leitor, por mais atento e desconfiado que seja, quando bebe agua, lava as mãos ou toma banho, confere se está usando a mistura correta de oxigênio e hidrogênio? Mais perigoso ainda, quando você respira tem certeza de que o ar ao seu redor é confiável?

Pois bem, esse pessoal está montando uma verdadeira “arapuca” para explorar os medos que ainda não temos (mas que eles criarão através de campanhas de marketing) para vender aos incautos a certificação do absurdo. Dia virá em que os institutos reguladores obrigarão o cidadão a pagar para respirar, transpirar e até para ser feliz. Não se espantem, isso já existe. Um exemplo claro são as centenas de taxas que pagamos ao governo para existir e morrer.
Nem vou tão longe, basta que me expliquem por que tenho que pagar para renovar a licença do meu automóvel todo ano. É mais ou menos como ter que pagar anualmente uma taxa para usar meu nome, para continuar a ser quem sou. Examinem os milhares de exemplos que cercam vocês, que são aceitos somente porque estão aí sem serem questionados.

2017 será o ano máximo dessas falsificações, porque o Estado brasileiro, que já fica com 40% do que você ganha, quer mais ainda. Portanto, meu desejo para esse novo ano, é que o povo vá às ruas por menos taxas e impostos.

Desculpem não ter sido engraçado, mas esse roubo oficial é uma desgraça. 
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