18/01/2018 às 10h40min - Atualizada em 18/01/2018 às 10h40min

Assassinato é desvendado graças a uma selfie postada pela suspeita no Facebook; entenda

O Dia Online
Cheyenne Antoine (à esq.) posa para selfie com cinto usado para matar Brittney Gargol (à dir.). Foto foi publicada horas antes do crime - Reprodução/ Facebook
Uma jovem de 25 anos foi condenada a sete anos de prisão por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, nesta segunda-feira. Cheyenne Rose Antoine foi a responsável pelo assassinato da amiga de 18 anos, Brittney Gargol, em março de 2015, no Canadá. Uma foto publicada no Facebook foi a chave para solucionar o mistério.

Cheyenne foi identificada como suspeita após publicar, horas antes do crime, uma selfie ao lado da vítima no Facebook. Na imagem, Cheyenne usava o cinto que foi encontrado ao lado do corpo de Brittney na cena do crime.

Segundo informações da rede de notícias BBC, a polícia havia informado que a versão contada inicialmente pela suspeita não batia. Ela contava que as duas tinham ido a vários bares antes de Brittney sair com um homem não identificado, e ela ir ver o tio.

Os policiais começaram, então, a usar as postagens do Facebook para ajudar a reconstituir a movimentação das amigas na noite do crime. Foi aí que eles perceberam que a publicação postada por Cheyenne na página de Brittney na manhã seguinte era uma tentativa de despistá-los. Na mensagem, a suspeita escreveu: Cadê você? Não deu mais notícias. Espero que tenha chegado bem em casa”.

Cheyenne se declarou culpada pelo crime, mas disse que não se lembrava de ter matado a amiga. Ainda segundo a rede de notícias, ela disse que as duas estavam bêbadas e tinham fumado maconha quando começaram a discutir. Brittney foi estrangulada até a morte e achada perto de um aterro com o cinto de Cheyenne ao lado.

Em um comunicado divulgado por seu advogado, ela se disse arrependida: “Eu nunca me perdoarei. Nada que eu diga ou faça trará ela de volta. Eu lamento muito, muito… Isso não deveria ter acontecido”.

Inicialmente, ela foi acusada de assassinato em segundo grau, equivalente ao homicídio doloso no Brasil, quando há intenção de matar.

Um mês antes do assassinato, Cheyenne havia ido à polícia para denunciar maus-tratos cometidos pelos pais adotivos, e que ela teria sofrido abusos similares no abrigo para crianças no qual viveu.


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