13/12/2017 às 15h27min - Atualizada em 13/12/2017 às 15h27min

O carro na frente dos bois - Por Heron Cid

Heron Cid
Diferente do que se vem dizendo até agora, o embargo da Prefeitura de João Pessoa à obra do grupo Ferreira Costa, no Jardim Aeroclube, é único e específico: falta de alvará para movimento de terra.

A empresa foi denunciada por estar, sem licença, fincando estacas de cimento no solo, o que faria parte das obras de fundação.

Esse tipo de movimentação de terra só pode ocorrer com alvará, documento que a empresa ainda não detém. Ainda assim, ignorou o fato e tocou a obra.

Mesmo inclusive antes de adequação do projeto às normas do COMAER, pela proximidade evidente com a pista do Aeroclube de João Pessoa.

As demais licenças para construção de muro, supressão vegetal (limpeza do terreno) e terraplanagem não sofreram interrupção.

A constatação contrapõe o que o grupo tenta passar para a opinião pública. Não é verdade que todas as licenças foram suspensas, como foi disseminado.

A verdade, pelo que está posto, é que o Ferreira Costa, milionário conglomerado comercial, botou o carro na frente dos bois.

Principalmente, por transferir o trâmite técnico que deve ser obedecido por qualquer empresa, por mais poderosa que seja, para o inflamado ambiente político paraibano.

Não foi um bom começo.

Talvez por achar, como alguns, que a Paraíba é um quintalzinho de Pernambuco, berço dos Ferreira Costa.

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