Não se justifica gesto de Romero para com Cartaxo - por Marcone Ferreira

O prefeito Romero Rodrigues (PSDB) ainda não teve um “gesto de grandeza” que se esperava dele, principalmente porque no São João do ano passado o seu colega da Capital, Luciano Cartaxo (PSD), foi um convidado especial. Na edição deste ano, RR faz de conta que o gestor pessoense inexiste.

O gesto descortês começa a ser percebido pelos aliados do prefeito Cartaxo. Prova disso, é que dos vereadores pessoenses convidados para um encontro político com Romero, todos da base aliada do Governo Municipal de João Pessoa, apenas quatro compareceram, ainda assim um deles com o pé na frente, outro atrás. “Não somos massa de manobra”, definiu pedindo para não ter o nome revelado.

A vereadora Raíssa Lacerda (PSD), presente, é que não tem jeito. Mas se transformou numa voz isolada entre os convidados. Mas é voz recorrente que Romero usa a estratégia de ameaça de provocação a pretexto de se reaproximar do Palácio da Redenção. Dá o gesto que tanto pede os governistas PSB.

O problema maior é que Romero desafia seu padrinho e senador Cássio Cunha Lima (PSDB). Vem desde os primeiros meses que conduzido por CCL a Prefeitura que insiste em dar as costas para o líder do tucanato paraibano.

Essa coisa não se faz.